pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: As encrenças que aguardam Bolsonaro em 2024.
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terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Editorial: As encrenças que aguardam Bolsonaro em 2024.



Mesmo diante de todas as adversidades, as pessoas costumam formarem expectativas positivas para o ano vindouro. Bolsonaro termina o ano solto na buraqueira, comendo pastéis em feiras livres, passeando e curtindo os últimos dias do ano como se nada de ruim o aguardasse no inicio de 2024. As festas de réveillon estão programadas para o litoral norte de Alagoas, no aprazível paraíso de Barra de São Miguel, na pousada do seu ex-Ministro do Turismo, Gilson Machado. O ex-presidente, realmente, vai precisar recarregar as baterias para enfrentar as tormentas que se presumem que venham por aí, logo no inicio do ano, com possiveis indiciamentos recomendados pela Polícia Federal, envolvendo as fake news e as milícias digitais. 

Tudo a seu tempo, como diria o comendador Arnaldo. Segundo comenta-se nos escaninhos da política, a PF aguardava o momento certo para encaminhar o pedido e ele ser acatado pela Procuradoria-Geral da República, já sob o comando de Paulo Gonet. O ex-presidente está aparentemente tranquilo, cumprindo o papel designado a ele pelo PL. Percorre o país em caravanas, opina sobre candidaturas, tentando passar a ideia de uma aparente normalidade. Sua defesa tenta, junto ao STF, reverter a sua condição de inelegível, algo pouco provável de ocorrer, uma vez que a Suprema Corte não costuma reverter decisões dos pares do STE. 

Nossa conjuntura política atingiu um estágio tçao complicado que torna-se difícil dizer o que seria melhor para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Como as urnas reagiriam, por exemplo, a uma eventual prisão do ex-presidente Bolsonaro? Existe uma sinalização de queda na avaliação do Governo Lula, que, igualmente, não terá um ano fácil em 2024. O Governo Lula hoje segue a máxima que recomenda esgarçar a polarização, até como forma de fugir dos problemas que enfrenta. A ordem é evitar o perigo que o bolsonarismo poderia representar para a saúde das instituições democráticas. 

Uma prisão de Bolsonaro, neste contexto, aponta para várias possibilidades, inclusive a de insuflar, ainda mais, tal radicalização, sem que tenhamos uma ideia de como as urnas reagiriam, uma vez que a estratégia do "medo' não foi bem-sucedida na Argentina, onde Javier Milei rompeu tal barreira pilotando uma motosserra. Hoje, 26\12, se nos questionássemos a respeito, diríamos que o bolsonarismo tem melhores expectativas de sucesso nas eleições de 2024.   

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