Convém não esquecer, porém, que as rusgas de Marta Suplicy com a legenda começaram exatamente por questões parecidas, quando ela pretendia dusputar a prefeitura e foi preterida pelo PT, que indicou, à época, o nome de Fernando Haddad, com o aval de Lula. As situações são distintas hoje, uma vez que, a princípio, Marta Suplicy, em tese, talvez não almeje disputar a Prefeitura de São Paulo. Em todo caso, há mágoas políticas que também demoram a cicratizar. Marta hoje encontra-se sem partido, mas permanece como secretária na gestão Ricardo Nunes, que é do MDB.
O prefeito estranha o fato de não ser comunidado pela auxiliar sobre tais movimentações do PT. Ricardo Nunes é candidatíssimo às próximas eleições municipais, possivelmente com o apoio de setores do bolsonarismo, quem sabe até com o apoio do governador Tarcísio de Freitas(Republicanos). Não podemos fazer afirmação categóricas por aqui, uma vez a disputa para a Prefeitura de São Paulo se constitui num palco de lutas acirradíssimas, principalmente quando se considera as escaramuças frequentes no escopo das forças conservadoras. O Deputado Federal Ricardo Salles(PL-SP), bolsonarista roxo, ainda disputa o apoio da legenda ao seu projeto de candidatuta. Hoje, curiosamente, nesta fase da campanha, seu principal adversário é o próprio Ricardo Nunes.
De olho nas eleições presidenciais se 2026, quando alguns analistas ainda sugerem que possa vir a ser candidato, Lula já definiu como estratégia prioritária da legenda manter uma participação efetiva no chamado "cinturão paulista', que inclui a capital São Paulo. Há muitos rumores sobre quem poderia assumir a condição de ungido pelo morubixaba como seu sucessor na política. Pelo menos no que concerne aos movimentos iniciais do petista, Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, aparece como favorito nesta fase do campeonato. Tudo pode mudar até outubro de 2026, conforme advertia a raposa mineira Magalhães Pinto.
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