No escopo da descida desses degraus civilizatórios chegamos ao estágio das lacrações que, infelizmente, também estão se banalizando, tornando-se igualmente recorrentes. Ministros do STF, a exemplo de Alexandre de Moraes, assim como Luiz Roberto Barroso já passaram por essa experiência desagradável. Mais recentemente, o Deputado Federal por São Paulo, Guilherme Boulos, assim como o Ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, quando transitava pelo aeroporto de Brasília.
Para não dizer que estamos puchando a brasa apenas para nossa sardinha, o Deputado Federal Nicolas Ferreira também foi violentamente atacado enquanto transitava pelos corredores da Câmara dos Deputados, em Brasília. Solicitou à Polícia Legislativa que prendesse o sujeito em flagrante delito. Desconhecemos por aqui os desdobramentos subsequentes. Não é dado ao homem público perder a esportiva. Mesmo ele estando certo, o comportamento é naturalmente rejeitado pelo público. Não é a primeira vez que o fato ocorre com o cearense, que já chegou a trocar impropérios com professores em greve, na condição de governador de Estado, o que é mais grave.
A impressão que se passa é a de que o ex-candidato encontra-se naquela condição bíblica de um João Batista pregando no deserto. Aluno aplicado, conhece como poucos a economia do país e, sempre que há oportunidade, tece suas considerações críticas sobre o rumo que o Brasil está tomando sob o Governo do PT. São previsões nada otimistas. Para o cearense, já estamos no fundo do poço. De fato, não é mole cobrir um rombo de mais de R$ 122 bilhões de déficit público. Para piorar ainda mais, no seu Estado, Ciro entrou em rota de colisão até com o irmão, o senador Cid Gomes, pelo controle do Diretório Estadual da legenda. Deve estar com os nervos à flor da pele.
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