Talvez com o propósito de serenar os ânimos, o ministro já declarou que, ao ser indicado para a Suprema Corte, deixa de ter lado, não tem mais partido. Republicanamente, assim mesmo deveria ser. Agora, tentem convencer um bolsonasita desses nobres propósitos. A hipótese de não ser aprovado para o STF é remota, mas os bolsonaristas estão apostando numa exceção à regra. A situação não é das melhores, segundo uma estimativa realizada pelo Portal UOL, que conseguiu apurar que o ministro conta, apenas, com 21 votos, obtidos na base mais identificada com o Governo. Seria preciso acionar o Centrão para a obtenção de novas adesões.
Segundo comenta-se nos escaninhos, além da tropa de choque do Governo, até ministros do STF estão empenhados na aprovação do ministro para aquela Corte. Aos bolsonaristas, de um modo geral, preocupa que a apreciação de processos movidos contra eles caia nas mãos do futuro integrante da Suprema Corte. Salvo melhor juízo, o próprio capitão já teria manifestado preocupação neste sentido. A margem de manobra de Flávio Dino, na condição de Ministro do STF, como se sabe, amplia-se exponencialmente.
Arrumando as malas para assumir o novo cargo, a vaga a ser ocupada no Ministério da Justiça tornou-se uma batalha campal dentro da base aliada do Governo Lula. Na nossa modesta opinião, acreditamos que o morubixaba petista já tomou uma decisão sobre o assunto e os socialistas serão os mais penalizados. Vamos aguardar o rumo dos acontecimentos.
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