O ex-presidente cumpre hoje uma missão partidária, percorrendo o país, adubando as bases, de olhos nas próximas eleições municipais de 2024. Se houve um momento de abatimento logo depois da derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alguns meses depois, o Jair Bolsonaro sugere que voltou a tomar gosto pela atividade, expondo-se cada vez mais em público, num périplo por todo o país. Curioso que as trupe que sempre o acomonha nessas ocasiçoes parece esquecer que ele encontra-se inelegível e terá que se contentar com alguém que possa assumir a orfandade do bolsonarismo. Legalmente, ele não poderá voltar a ser candidato em 2026.
A julgar por um levantamento recentemente realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, no imaginário dos bolsonaristas, o mito é insubstituível. Tomando o pulso para as eleições presidenciais de 2026, o instituto constatou que, se dependesse da vontade única dos bolsonaristas, teríamos um novo páreo entre o Lula e Jair Bolsonaro. O que nos surpreende é que, a despeito dos solavancos, inclusive sob denúncias e condenações, o capital político do bolsonarismo continua inalterado desde então. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ainda está distante de credenciar-se como herdeiro legítimo do bolsonarismo. Pelo menos junto aos próprios seguidores do capitão.
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