pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: MST - A CPI do fim do mundo.
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sábado, 20 de maio de 2023

Editorial: MST - A CPI do fim do mundo.



O mantra em Brasília é que as CPI's a gente sabe como começam, mas não sabemos como terminam. Essa premissa, atribuíada ao grande Ulisses Guimarães, se aplica perfeitamente a CPI do MST. Em certos aspectos, ela está assumindo alguns contornos políticos até mais releventes do que a CPMI dos Atos Antidemocráticos do dia 08 de janeiro. Mais uma razão que reforça a nossa tese de que o Governo perdeu o feeling político no que concerne a tal CPI, ao permitir o total protagonismo da oposição em sua composição, que deve ficar com a relatoria e com a presidência. 

Antes mesmo de começarem os trabalhos, a estridência é grande, assim como o foco dos seus trabalho se ampliam a cada dia. Somente no dia de ontem, o relator, o Deputado Federal Ricardo Salles, protagonizou uma indisposição com Guilherme Boulos, do PSOL, ligado ao MTST, e com o senador Randolfe Rodrigue, ao comentar sobre o seu desligamento da Rede. O deputado também ouviu os apartes de uma deputada contra a sua indicação à relatoria dos trabalhos da comissão, pois, segundo ela, Salles não reuniria as condições mais adequadas para assumir o cargo. Seria uma raposa tomando conta do galinheiro. 

Como é sabido, Ricardo Salles teve uma passagem polêmica como Ministro do Meio Ambiente do Governo Bolsonaro, sendo afastado do cargo depois de uma série de denúncias de irregularidades na pasta, com pendências jurídicas em andamento.  Ficou conhecido como ministro motosserra, em razão das políticas liberacionistas dos órgãos subordinados à pasta, que deveriam, na realidade, preservar o meio ambiente, com total permissibilidade para a boiada passar. A oposição começa bem posicionada para os trabalhos dessa comissão, restando ao Governo Lula acordar do sono político e adotar uma estratégia mais condizente na condução dos trabalhos. Com grande exposição, Salles está sendo "dissecado". Já descobriram seus financiadores de campanha e até um curso de pós-graduação na prestigiada Universidade de Yale, que se discute se realmente foi realizado.     

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