No dia de ontem, o programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu uma longa matéria sobre os últimos episódios envolvendo a operação de busca e apreensão da Polícia Federal na residência do tenente-coronel Mauro Cid e na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ora, dizem que Forças Especiais são realmente Forças Especiais e, como tal, seus integrantes não são nada ingênuos, tampouco costumam deixar fios desencapados. Mas, neste caso específico, parece que esta premissa não esta sendo observada. Uma outra hipótese é a de que essas evidências possam estar sendo "plantadas", com o propósito de construir uma determinada "narrativa", com o objetivo de guiar as investigações por caminhos tortuosos. Até possíveis bodes expiatórios poderiam entrar nessa jogada.
Já se sabe, por exemplo, que um desses atores utilizavam um telefone celular com registro nos Estados Unidos, com o propósito de fugir aos eventuais grampos. Seguir o rastro do dinheiro é uma boa linha de investigação, desde as recomendações de Mark Felt, o "Garganta Profunda" do Escândalo Watergate. No caso da "grande família" essa máxima sugere que tende a desmontar o castelo de cartas, denunciando os crimes por eles cometidos.
Nas investigações de um dos seus membros observou-se que ele pagava despesa escolares dos filhos e o dinheiro não saía de sua conta. Os pobres mortais brasileiros e brasileiras gostariam muito de saber como se faz essa mágica. Na medida em que o cidadão comum, quando paga os boletos, o dinheiro geralmente some da conta. Num outro caso curioso, também envolvendo um dos membros dessa família, o dinheiro cai na conta por "engano", pois não se sabe a sua origem. A Polícia Federal aventa a hipótese de lavagem de dinheiro, no caso específico, do montante em espécie encontrado na casa do ajudante-de-ordens.
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