pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: O silêncio insurdecedor do ajudante de ordens
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sexta-feira, 19 de maio de 2023

Editorial: O silêncio insurdecedor do ajudante de ordens



O ex-ajudante de ordens do Governo Bolsonaro, Tenente-Coronel Mauro Cid, resolveu ficar em silêncio no depoimento que prestou à Polícia Federal, no dia de ontem. É uma prerrogativa dele, mas é aquele tipo de silêncio que diz muito e incomda bastante as hostes do bolsonarismo. O que ele estaria querendo dizer com este silêncio, uma vez que o silêncio, por vezes, pode revelar muita coisa, principalmente para a mídia, que repercutiu bastante o comportamento do ex-ajudante de ordens. 

Recentemente, ocorreu uma mudança em sua defesa, o que pode significar uma nova linha de conduta do ex-ajudante de ordens. De uma família de militares, o pai ja teria demonstrado sua insatisfação com a conduta dos envolvidos no caso, que estariam usando de um estratagema para deixar Mauro Cid se comprometer sozinho. Ninguém é obrigado a produzir provas contra si, conforme preconiza a constituição. Ficar em silêncio, por outro lado, pode não ser a mehor estratégia de defesa, principalmente quando o Estado já possui elementos que podem comprometer o suspeito. Nossa avaliação aqui é de ordem genérica e não em relação ao caso específico.  

A fala, neste caso, poderia diluir as eventuais formação de convicções ou de provas arroladas contra o suspeito. Desde o início que se percebe uma tentativa de blindagem em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A ideia é formar um cordão sanitário que impeça que ele seja atingido por essas denúncias. Resta saber se o grupo que o acompanhava ou dos anônimos envolvidos estarão dispostos a ir para o sacrifício sozinhos, assumindo a condição de bodes expiatórios, o que seria muito improvável, daí a preocupação com o silêncio ensurdecedor de Mauro Cid.    

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