De fato, como já discutimos antes, o bolsonarismo passa por um dia de cão. Segundo comenta-se nos corredores de Brasília, a tensão está no limite entre eles, temendo eventuais desdobramentos da operação de busca e apreensão realidada no dia de ontem, pela Polícia Federal, que prendeu fiéis escudeiros do bolsonarismo. Para completar o enredo, a ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, votou pela inconstitucionalidade do indulto concedido pelo ex-Presidente da República ao Deputado Daniel Silveira, que se encontra preso.
Também no dia de hoje, um grande jornal carioca anunciou a eventual existência de provas da prática de "rachadinha" de um dos membros do clã. Ouvido, um dos principais auxiliares do ex-presidente teria confirmado que ouviu rumores de sabres acerca de preparativos para uma eventual golpe de Estado. Deu com a língua nos dentes muito antes do que se esperava. Outro deles deixou evidências gravadas de que saberia de toda a trama que foi montada para tirar a vida da ativista e vereadora Marielle Franco. Poderia ser uma bravata ou força de expressão não fosse ele uma pessoa bastante ligada ao bolsonarismo.
Vamos aguardar o rumo desses acontecimentos, pois quem cumpre o papel de investigar é a Polícia e, de julgar, o judiciário. Mas o bolsonarismo vive,sim, um momento bastante delicado, com alguns dos seus mais ilustres representantes expostos a uma situação que pode se complicar ainda mais, o que justifica esse momento de tensão no grupo. Um dia de cão para o bolsonarismo, desses que não se esquece com muita facilidade.
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