pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Que tal um CPMI da Lava-Jato?
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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Editorial: Que tal um CPMI da Lava-Jato?

 


Evidente que já temos CPIs demais e tal abertura pode contribuir para engessar a apreciação de pautas importantes pelo Legislativo, travando o país. O chamamento do editoral é apenas uma alusao a um fato que vem incomodando profundamente este editor. As violações de direitos se tornaram recorrentes neste país, nos últimos anos, como decorrência das tessituras de caráter autoritário que estavam em andamento. O verbo no passado, aqui, é apenas força de expressão, pois a bomba ainda não foi completamente desativada. 

Hoje surgiu uma denúnica de que os nossos arapongas estavam adotanto métodos ilegais no monitoramento dos cidadãos brasileiros. Se o projeto autoritário não tivesse sido interrompido, pelo andar da carruagem política, logo teríamos uma GINA, a Polícia Política da Ditadura Chilena. Com uma grande diferença. Quando chegássemos a um eventual ajustes de contas, tais violadores dos direitos humanos seriam anistiados, diferentemente do que ocorreu naquele país, quando o chefe dessa polícia política, general Manuel Contreras, foi condenado a 500 anos de prisão. Não chegou a cumprir a pena. Morreu aos 87 anos de idade, sob forte comemoração dos chilenos. A Gina foi responsável pela morte de 3200 chilenos.  

Não apenas pelas declarações recentes de um ministro do STF, mais por inúmeras outras vozes abalizadas da sociedade civil, é preocupante as recorrentes denúncias de violações legais e constitucionais atribuídas à operação Lava-Jato. O STF acaba de anular uma condenação de quase 16 anos imputadas pela República de Cutitiba ao ex-deputado federal Eduardo Cunha. Na percepção dos ministros, a Lava-Jato não tinha competência para julgá-lo. Vamos ouvir o Tacla Duran?    

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