Em votação recente, o STF acabou com essa prerrogativa da prisão especial para quem possui curso superior, mantendo algumas excepcionalidades. Desde que voltou ao Brasil, deportado dos Emirados Árabes, onde estava residindo, Thiago Brennand tornou-se uma peça-chave para se entender como a elite branca e endinheirada irá se arranjar diante dessa nova realidade, suscitando um bom debate sobre o sistema prisional brasileiro.
Por enquanto e pelos próximos trinta dias, o herdeiro dos Brennand será mantido numa cela individual, com direito a banheiro, vaso sanitário, kit de higiene pessoal, uma cama de alvenaria e roupas pessoais. Segundo dizem, ele havia se queixada de que se sentia podre, depois de dois dias com as mesmas roupas. O presídio fica em Pinheiros em São Paulo, como sempre com a capacidade estourada. Há 200 presos a mais do que a capacidade prevista. Como o jornalista Josias de Sousa, do portal UOL, levantou essa lebre, vale a pena acompanhar com uma lupa ampliada esse caso, independentemente de qualquer outras considerações, tampouco julgamentos.
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