pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Algumas Escolas de Samba do Rio de Janeiro são financiadas por contraventores. Alguma novidade por aqui?
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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Editorial: Algumas Escolas de Samba do Rio de Janeiro são financiadas por contraventores. Alguma novidade por aqui?



Neste clima de esgarçamento de polarização política, a turma anda encontrando cabelo em ovos apenas para impingir algum dano ao adversário. Na realidade, em tal estágio, o termo "adversário", aqui, seria apenas um eufemismo, uma vez que estamos tratando tal questão, nesses tempos bicudos, como inimigos a serem destruídos, conforme o receituário imposto à sociedade brasileira pelas trevas do bolsonarismo, com a suas vertentes protofascistas. Está difícil conviver neste clima de profunda animosidades de lado a lado. É preciso baixar as armas e tentarmos um armistício para que o país volte ao clima de "normalidade institucional". 

Não é possível continuarmos assim, por mais tempo, com as armas permanentemente engalfinhadas. Desde que nós nos entendemos por gente que se sabe que algumas das principais Escolas de Samba do Rio de Janeiro são financiadas por contraventores do jogo do bicho. Um dos mais emblemáticos talvez tenha sido o famoso Castor de Andrade, patrono da Mocidade Independnete de Padre Miguel, que se notabilizou-se e tornou-se até série de uma dessas plataformas de streaming. Vamos colocar uma verdade preocupante por aqui. No Rio de Janeiro está se tornando quase impossível se fazer política sem algum tipo de "interlocução" com as milícias. 

Os grupos milicianos já controlam mais de 50% do território do Estado. É por tal motivo que tem se tornado "rotina" o aparecimento de tantos políticos, seja de direita ou de esquerda, com algum tipo de 'acordo" com esses grupos milicianos. Se partir para combatê-los, não é improvável que se tornem alvos de sua ira, como se sugere  que possa ter ocorrido com a combativa ex-vereadora Marielle Franco, que hoje se sabe que foi assassinada por prejudicar os negócios dos milicianos em sua base política de atuação. 

A extrema-direita, deliberadamente, anda fazendo algumas associações entre o atual prefeito, Eduardo Paes e contraventores, apoiadores de Escolas de Samba. O propósito aqui é claro: Tentar macular a imagem do político, que é candidato à reeleição com o apoio do Palácio do Planalto. O mesmo tipo de associação tem sido feita ao financiamento com recursos públicos, através da Prefeitura de Maceió, ao desfile da Beija-Flor deste ano, que homenageou a cidade. Deposi de questinarem as eventuais emendas parlamentares envolvidas na negociação, agora a atenção se volta para o patrono da escola, que também seria um contraventor do jogo do bicho. Não se assustem se surgiram mais novidades por aqui. Coisa típica do momento em que estamos vivendo no país.   

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