pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Polícia Federal realiza megaoperação contra atores que atentaram contra o Estado Democrático de Direito.
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Editorial: Polícia Federal realiza megaoperação contra atores que atentaram contra o Estado Democrático de Direito.



Hoje, 08, o dia começa bastante agitado. A Polícia Federal amanheceu batendo na porta de atores civis e militares que estiveram supostamente envolvidos nas tessituras contra o Estado Democrático de Direito. Trata-se de uma megaoperação não epenas pelo número de envolvidos, mas, igualmente, por visar atores relevantes, que ocuparam cargos de relevo no Governo de Jair Bolsonaro, como Anderson Torres, o general Braga Netto, o general Augusto Heleno e o ex-Ministro da Defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira. 

Segundo dizem, a operação foi desencadeada a partir da delação premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência da República, o coronel Mauro Cid. A Polícia Federal é altamente profissional. Ao realizar uma operação dessa magnitude, possui elementos suficientes e bem analisados para fazê-la. É curioso como alguns atores da Oposição tentam defender a tese de que a frustrada tentativa de golpe de Estado não passou de uma mera "narrativa". É uma tese que não se sustenta a partir da provas colhidas pelos autos. As conversas telefônicas mantidas entre esses atores já seriam suficientes para se concluir pela tessitura que tramava contra as nossas instituições democráticas. 

Até atentados terroristas estavam previstos, que poderiam representar centenas de mortos no Aeroporto de Brasília. A pregação descarada contra o resultado das urnas eletrônicas é outro grande exemplo. Incitaram setores da população contra as instituições como o STF e O STE. Mesmo com todas a medidas tomadas contra essa pregação criminosa, elas ainda ecoam na fala de ex-autoridades da República e nas hordas que atuam nas redes sociais. Uma herança maldita que mergulhou o país numa profunda crise institucional. Os danos parecem mesmo irreversíveis, daí a necessidade de rigor na apuração e punição desses atores. 

Outra falácia diz respeito à participação dos militares. Num país com as características históricas do país, sempre haverá militares dispostos a sublevar a ordem democrática. Assim como, felizmente, sempre haverá militares legalistas, que cumprem suas funções constitucionais. É sufciente observamos a perseguição aos militares legalistas durante a experiência antidemocrática imposta pelo Golpe Civil-Militar de 1964. Nesta última trama golpista, por exemplo, os rumores de sabres indicam que uma suposta guarnição de forças especiais poderiam ser acionada.   

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