pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Bolsonaro adia visita a João Pessoa.
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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Editorial: Bolsonaro adia visita a João Pessoa.



A rigor, não há informações mais precisas acerca das movimentações do Palácio Redenção em torno das próximas eleições municipais em João Pessoa. O goverdor socialista João Azevêdo prepara algum nome para concorrer à prefeitura da capital em 2024? Apoiaria o projeto de reeleição do atual prefeito, Lucena, que, a despeito da aprovação da gestão, é do mesmo partido do Presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira? Partido do Centrão, com o qual o Palácio do Planalto estabelece uma relação entre tapas e beijos em nome dessa tal governabilidade? 

Por outro lado, e também do outro lado, são inegáveis as intensas movimentações das hostes bolsonaristas em torno do nome do ex-ministro da Saúde do Governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga. Salvo melhor juízo, não há nenhuma pesquisa de intenção de votos até este momento, mas se sabe que o bolsonarismo tem suas bases no Estado e na capital. No dia de ontem, por exemplo, foi lançada uma nota oficial dando conta de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, em razão das mobilizações em torno da concentração prevista para a Av. Paulista em 25 de fevereiro, havia adiado uma visita à capital, certamente com o propósito de prestigiar o candidato da legenda. 

A opção PL pelo nome de Queiroga, como se sabe, envolveu uma manobra ardilosa para retirar o radialista Nilvan Ferreira do páreo. Fecharam, literalmente, as portas ao rapaz, que transferiu seu domicílio eleitoral para a cidade de Santa Rita, onde, talvez, seja candidato à prefeitura. A política tem alguns lances curiosos ou surreais. Nilvan chegou a fechar contrato de locação de um imóvel na cidade. Quando soube que se tratava de um eventual candidato à prefeitura da cidade, o cidadão, dono do imóvel, ligado a políticos locais, voltou atrás.

O polêmico radialista sempre representou o bolsonarismo no Estado. Daí a nossa surpresa, e possivelmente a surpresa dos próprios bolsonaristas, quando o nome do ex-ministro Marcelo Queiroga passou a ser especulado como eventual candidato à prefeitura da capital. Salvo melhor juízo, o recall de Nivan Ferreira é bem mais robusto quando comparado ao do ex-ministro. Em última análise, o governador João Azevêdo também vive um dilema: Caso não haja um candidato viável pelas hostes de esquerda, talvez tenha que apoiar o projeto de reeleição do prefeito Cícero Lucena para evitar um mal maior.  

 

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