pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A pepita que encrencou Valdemar.
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sábado, 10 de fevereiro de 2024

Editorial: A pepita que encrencou Valdemar.


Salvo melhor juízo, o Presidente Nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, a despeito do relevante cargo que ocupa, era um alvo secundário por ocasião da última operação realizada pela Polícia Federal. O alvo principal, nas operações de buscas e apreensões, seria a sala do ex-presidente Jair Bolsonaro, onde ainda foram encontrados documentos apócrifos relativos às tessituras antidemocráticas que culminaram com o 08 de janeiro. Valdemar deu o azar de os agentes encontrarem uma arma irregular e uma pepita de ouro, avaliada em R$ 12 mil reais, ainda mais irregular, uma vez que pode se tratar de usurpação ilegal de mineral da União, de acordo com especialistas no assunto.  

Se ficar comprovado que tal pepita foi extraída de forma ilegal, agrava ainda mais a situação do presidente da legenda. Valdemar alega que a pepita foi recebida como um presente doado por um amigo. Seja lá como for, a situação tornou-se ainda mais comoplicada para o político, que não teve sua prisão relaxada durante a audiência de custódia. Seus advogados estão entrando com uma petição de soltura junto ao Ministro Alexandre de Moraes. Perdão aos diletos leitores por usarmos termos genéricos por aqui. Afinal esta não é a nossa praia. 

O que os liberais consideram bastante preocupante é a determinação judicial de que os envolvidos não troquem conversas entre si, o que pode significar sérios embaraços no contexto das eleições municipais que se aproximam. Valdemar preside o partido e Bolsonaro é o principal puxador de votos da legenda. A revogação dessa medida restritiva pode chegar até as eleições, previstas para outubro,o que poderia produzir alguns problemas para legenda, segundo eles. Não acrditamos que possa perdurar por tanto tempo. 

Com 99 deputados federais, o PL é o principal partido de oposição ao Governo Lula. Em meio a tantas intempéries, segundo comenta-se, o Palácio do Planalto aposta na possibilidade de atrair opositores para a sua base de sustentação política fragilizada. Mesmo em tais cricunstâncias, pelo andar da carruagem política, é pouco provável que o Governo seja bem-sucedido em tal empreitada. Conforme comentamos pelo manhã, o mais provável é uma batalha campal pela frente.     

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