O governador de Minas Gerais, Romeu Zema(Novo-MG), sempre que pode não perde a oportunidade de fustigar o Governo do presidente Lula. Segundo dizem, tal atitude se insere em seu projeto político de uma eventual candidatura presidencial em 2026. Este seria o primeiro encontro entre o morubixaba petista a a raposa mineira. Apesar de ainda jovem, conforme enfatizamos por aqui em inúmeras ocasiões, Zema já esboça algumas manhas típicas das grandes raposas da política mineira.
Lula, por outro lado, sabe que é preciso fincar uma estaca naquela colégio eleitoral, uma vez que, hoje, é dado como certa uma candidatura presidencial de Lula em 2026, no seu projeto de renovar o contrato de locação do Palácio do Planalto. Como se sabe, apesar de São Paulo possuir o maior colégio eleitoral do país, todas as eleições presidenciais passam, necessariamente, pelo crivo de Minas Gerais. Quem não for bem ou ao menos equilibrar o jogo nas Alterosas, corre um série risco de não ser bem-sucedido.
O Estado, por sua vez, possui uma dívida bilionária com a União, o que já colocou o governador Zema de pires na mão pelos corredores de Brasília. Mineiro, o Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, poderia estar intermediando algumas dessas negociações. Há quem observe em tais movimentações alguma motivação eleitoral do autal presidente do Senado Federal, quem sabe de olho no Palácio Tiradentes nas eleições de 2026.
Na realidade, para sermos mais precisos por aqui, o presidente Lula cumpre uma agenda oficial no Estado. No escopo de suas diretrizes políticas, no entanto, a aproximação de políticos que atuam em campos opostos se insere na construção daquilo que ele tratou outro dia como "normalidade" na política. Uma grande utopia no clima de instabilidade institucional que tomou conta do país nos últimos anos, onde setores da Oposição torcem pelo quanto pior melhor. O cerimonial fez o convite para o evento e o governador resolveu aceitar.
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