pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Aliadas também reclamam da ausência de diálogo com o presidente Lula.
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Editorial: Aliadas também reclamam da ausência de diálogo com o presidente Lula.


Sinceramente? Não enchergamos o PT com uma estratégia muito bem-definida sobre as próximas eleições municipais de 2024, a despeito dos encontros realizados pela legenda no sentido de definir as diretrizes sobre o próximo pleito. A Oposição já se movimenta há algum tempo neste sentido, construindo uma capilaridade que pode se tornar complicada para a legenda petista superar até outubro. A proposta de "demonizar" o bolsonarismo como um cancro que pode destruir as instituições democráticas do país pode ter um efeito duvidoso, posto que bastante surrada. Alguns dos mais renhidos bolsonaristas lideram as pesquisas em algumas capitais do país. Quem vai definir que se trata de uma estratégia bem-sucedida é o comportamento ou a sensibilidade do eleitorado a essa narrativa. 

Outro dia, o jornal O Globo publicou um infográfico sobre como anda as movimentações de candidaturas oposicionistas nas capitais, onde os nomes da direita ou extrema-direita estão praticamente definidos e consolidados junto ao eleitorado, com perspectivas de êxito no pleito. Em algumas dessas principais capitais do país, o PT, sequer, tem alguma carta na manga, ou seja, um nome com chances eleitorais definidos. Em João Pessoa, por exemplo, o atual prefeito, Cícero Lucena, que é do Progressistas, deve concorrer à reeleição. É bem avaliado pela população, mas integra um partido do Centrão. Teria o apoio do governador João Azevêdo(PSB-PB), um aliado do Planalto? Não se vê, no entorno do governador, um nome competitivo eleitoralmente sendo pensado. É isso ou o bolsonarista Queiroga pode produzir seus estragos nas eleições.      

De repente, vem o discurso de que o partido deseja fazer milhares de prefeitos. É preciso colocar os pés no chão. Até mesmo a relação com aliados, como é o caso do PSB, está se tornando algo complicado. Lula empreende todas as suas energias e capacidade política na eleição de Guilherme Boulos(PSOL-SP), em São Paulo. Neste caso específico, setores do partido questionam o próprio candidato, que não é do PT, assim como a refiliação da Marta Suplicy à legenda, que deverá integrar a chapa na condição de vice. 

Enquanto isso, na capital federal, líderes partidários aliados se queixam que o morubixaba petista talvez não esteja dispensando a atenção necessária aos aliados. Muitas propostas estariam sendo encaminhadas ao Legislativo sem que os líderes aliados sejam consultados. Eles só seriam chamados para apagar os incêndios. O PSB, por exemplo, que anuciou a saída do bloco de apoio ao Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também se encontra com as relações estremecidas com o Planalto.  

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