Outro dia, o jornal O Globo publicou um infográfico sobre como anda as movimentações de candidaturas oposicionistas nas capitais, onde os nomes da direita ou extrema-direita estão praticamente definidos e consolidados junto ao eleitorado, com perspectivas de êxito no pleito. Em algumas dessas principais capitais do país, o PT, sequer, tem alguma carta na manga, ou seja, um nome com chances eleitorais definidos. Em João Pessoa, por exemplo, o atual prefeito, Cícero Lucena, que é do Progressistas, deve concorrer à reeleição. É bem avaliado pela população, mas integra um partido do Centrão. Teria o apoio do governador João Azevêdo(PSB-PB), um aliado do Planalto? Não se vê, no entorno do governador, um nome competitivo eleitoralmente sendo pensado. É isso ou o bolsonarista Queiroga pode produzir seus estragos nas eleições.
De repente, vem o discurso de que o partido deseja fazer milhares de prefeitos. É preciso colocar os pés no chão. Até mesmo a relação com aliados, como é o caso do PSB, está se tornando algo complicado. Lula empreende todas as suas energias e capacidade política na eleição de Guilherme Boulos(PSOL-SP), em São Paulo. Neste caso específico, setores do partido questionam o próprio candidato, que não é do PT, assim como a refiliação da Marta Suplicy à legenda, que deverá integrar a chapa na condição de vice.
Enquanto isso, na capital federal, líderes partidários aliados se queixam que o morubixaba petista talvez não esteja dispensando a atenção necessária aos aliados. Muitas propostas estariam sendo encaminhadas ao Legislativo sem que os líderes aliados sejam consultados. Eles só seriam chamados para apagar os incêndios. O PSB, por exemplo, que anuciou a saída do bloco de apoio ao Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também se encontra com as relações estremecidas com o Planalto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário