O "nevou" do prefeito do Recife, João Campos(PSB-PE), conforme os leitores puderam acompanhar, fez um enorme sucesso entre os internautas. Fez "escola", inclusive, levando alguns outros políticos que participaram do carnaval pernambucano a acompanhá-lo na brincadeira, a exemplo da namorada Tabata Amaral e do Deputado Federal Lindbergh Farias. Recife, certamente, realizou um dos maiores carnavais de sua História, a julgar pelos números de turistas recebidos, número estimado em 3,4 milhões, empregos temporários formais e informais criados, superior aos 53 mil, além dos bons resultados financeiros alcançados, dinheiro injetado na economia local pelos turistas que visitaram a capital pernambucana.
A rede hoteleira, segundo informações do próprio prefeito, chegou a taxas de ocupação superior aos 90%. Na madrugada do dia de hoje, 14, no entanto, uma notícia triste. A morte de um turista em Boa Viagem. O rapaz tinha 35 anos, morava em São Paulo e, geralmente, passava o carnaval em terras pernambucanas. Vítima de uma facada durante uma abordagem de assalto, mesmo socorrido não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Logo no início das festividades, um outro turista também foi esfaqueado no centro do Recife.
Ainda não foram divulgados o número de ocorrências policiais, envolvendo roubos, assaltos, latrocínio como o ocorrido com o turista paulista, mortes. O balanço, neste momento, traz apenas as notícias boas. Segundo alguns estimativas, o país nunca experimentou um momento tão favorável ao turismo. O país nunca recebeu tantos turistas estrangeiros como agora, a despeito dos problemas de violência em entes federado como o Rio de Janeiro, Bahia e, por que não? Pernambuco! onde, muito anos do carnaval, os índices indicavam um aumento expressivo da violência.
Vamos aguardar esses números para fazermos uma avaliação mais focada em dados precisos, anunciados por fontes confiáveis. Compete às nossas autoridades, portanto, fazer o dever de casa para continuarmos recebendo mais turistas estrangeiros, garantindo, no mínimo, que eles possam aproveitar nossos atrativos de forma civilizada, sem serem molestados pela violência. É uma desgraça que convivamos com tal situação, mas não há necessidade de convivermos com ela. É preciso vontade política dos nossos governantes para enfrentar o problema.
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