pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Para quem negligenciou a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid...
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Editorial: Para quem negligenciou a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid...



Hoje,08, no curso dessa megaoperação da Polícia Federal contra atores civis e militares que teriam partipado das urdiduras de caráter golpista, o nome do general Freire Gomes voltou a ser lembrado. Neste caso, de forma bastante positiva. As movimentações em torno dos conspiradores parecem confirmar a sua versão de que, diante das investidas contra o Estado Democrático de Direito, o general, legalista e orientado por seus princípios constitucionais, teria ameaçado o ex-presidente caso ele insistisse na sandice de atentar contra as instituições democráticas do país. 

O que se pode dizer? que a sociedade brasileira e nossas instituições democráticas agradecem imensamente à postura do general, que enfrentou essa trupe antidemocrática, impedindo que nosso arcabouço de Estado Democrático de Direito fosse vilipendiado por esses aventureios de turno. Um outro fato curioso é, a despeito de ele saber muita coisa, a partir de um certo momento as forças que estiveram no epicentro daqueles acontecimentos nebulosos passaram a dar pouca importância à colaboração premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência da República, o tenente-coronel Mauro Cid. 

Salvo melhor juízo até um órgão de Estado advogou ou se colocou contra a validade dessa colaboração premiada. Com a operação de hoje, fica claro que a Polícia Federal, num trabalho minucioso, seguiu as pistas e emendou os fios soltos das tessituras que tinham como objetivo atentar contra as instituições democráticas do país, definindo, claramente, o papel exercido por cada um dos envolvidos. A operação de hoje igualmente significa a robustês da saúde de nossas instituições, que age de forma republicana, enquadrando sardinhas e tubarões consoantes os delitos cometidos.

No Brasil, essa relação entre militares e civis sempre foi bastante complicada. Chega a ser surreal, por exemplo, que um ministro estratégico, escolhido diretamente por Lula, ande sugerindo que não houve tentativa de golpe no país. Isso só ocorre por aqui mesmo, como a insistência em afirmar que a crise institucional da chamada ABIN paralela esteja pacificada com a troca de nomes dos diretores do órgão. Um dos afastados já andou soltando seu primeiro pertado contra autoridades do Governo Lula.   

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