pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Governadores de oposição não se manifestam sobre investigações contra Bolsonaro.
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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Editorial: Governadores de oposição não se manifestam sobre investigações contra Bolsonaro.



Dependendo das manifestações, talvez seja mesmo mais prudente permanecer calado. Evita-se os reparos ou arrependimentos. Um general de Exército, hoje ocupando cargo no Legislativo, sugeriu que as FFAA teriam que se pronunciar sobre as últimas operações da Polícia Federal, que envolveu a prisão de militares da ativa, arrolados nas invesigações sobre as tessiturar de um eventual golpe de Estado. O cidadão voltou atrás, embora tarde, colocando-se como legalista, mas tem se pronunciado em favor de intervenções militares desde a época do Governo da presidente Dilma Rousseff. 

Salvo melhor juízo, há duas representações de partidos de oposição contra ele. Vamos aguardar como o judiciário irá se pronunciar a esse respeito. Algo que pode ser enquadrado como um siêncio ensudercedor por alguns setores diz respeito aos governadores de oposição, alguns deles bolsonaristas confessos, que não se pronunciaram contra as investigações de eventuais tramas inconstitucinais contra as instituições democráticas do país. 

Esses governadores parecem adotar a seguinte estratégia: é bom ter Jair Bolsonaro por perto, em razao de seu inegável capital político ainda preservado, mas longe das encrencas nas quais o ex-presidente está metido até a medula ou mesmo dos grupos mais radicais do bolsonarismo, que poderiam afungentar alguns setores conservadores menos identificados com o bolsonarismo. É neste prisma, por exemplo, que podemos enquadrar a estratégia adotada pelo governador Ronaldo Caiado, de Goiás, que, segundo dizem, estaria pavimentando seu caminho para o Palácio do Planalto, na esteira de uma gestão polêmica, mas muito bem-avaliada pela população do Estado. 

Ontem saiu esta que talvez seja a primeira pesquisa de intenção de voto sobre o xadrez das eleições presidenciais de 2026. Consoante os escaninhos da política, é tida como certo um projeto de reeleição do morubixaba petista. O núcleo duro do seu entorno, de onde se espera que surja o nome ungido para sucedê-lo, já sabe que terá que esperar para 2030. Para variar, estamos diante de uma polarização renitente. Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, Lula aparece com 28,6%, enquanto Jair Bolsonaro crava 26,4%. O que consideramos curioso é que Jair Bolsonaro, em nenhum momento, entra no mérito de sua inelegilidade até 2026, o que deve aumentar as expectativas dos bolsonaristas.  

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