pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: O Ministro Alexandre de Moraes determina soltura de Valdemar da Costa Neto.
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domingo, 11 de fevereiro de 2024

Editorial: O Ministro Alexandre de Moraes determina soltura de Valdemar da Costa Neto.



Não é da nossa praia, mas nos parece que, pelo andar da carruagem jurídica, essa de encontrar pepita de ouro irregular, assim como portar arma de fogo irregularmente pode complicar o indivíduo. Tanto isso é verdade que o juiz que participou da audiência de custódia do Presidente Nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, optou por mantê-lo preso. Em todo caso, logo em seguida, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou a soltura do dirigente do maior partido de oposição do país. 

Conforme já antecipamos, a operação de buscas e apreensões na sede do PL, salvo melhor juízo, tinha como prioridade a sala do ex-presidente Jair Bolsonaro, onde foram encontrados documentos apócrifos comprometedores, relativos a uma suposta intentona ou urdidura que atentava contra as instituções democráticas do país. Curiosa são as explicações, nada convincentes, para aquele documento encontrar-se ali depois de tanto tempo. 

Naturalmente que manter o presidente do maior partido de oposição preso teria um custo político bastante alto. Não seria improvável que tal ponderação tenha sido feita. Há uma ampla mobilização de setores oposicionistas, num clima de beligerância, contra o Executivo e, principalmente, no sentido de um enfrentamento ao Poder Judiciário. Os bombeiros são sempre bem-vindos e, neste caso, cumprem um papel importantíssimo no sentido de desarmar esse clima de polarização que está produzindo danos consideráveis ao país. 

Hoje é tido como certo o projeto de reeleição do morubixaba petista nas eleições presidenciais de 2026. No último encontro da legenda, que completou no dia de ontem 44 anos de existência, a militância foi conclamada a esgarçar ao limite a "demonização' do bolsonarismo, o que significa levar ao limite tal polarização. Nos encontros recentes com o governador paulista, Tarcísio de Freitas, hoje o mais ilustre representante do bolsonarismo depois do capitão, Lula, num momento de lucidez, enfatizou a necessidade de "normalizar' as relações políticas. Oxalá esses momentos de lucidez se tornem mais recorrentes.  

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