O Secretário de Estado Norte-Americano, Antony Blinken, desembacou no Brasil esta manhã, onde se reúne com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O secretário faz um giro pela Amética Latina, onde pretende visitar outros países além do Brasil. O encontro havia sido agendado muito antes de explodir a crise diplomática entre o Brasil e o Estado de Israel, depois das declarações do presidente brasileiro. Muito dificilmente, tal assunto deixará de constar do diálogo entre o representante dos Estados Unidos e o presidente Lula.
No passado, os diálogos diplomáticos entre as nações conseguiram evitar alguns possíveis conflitos sangrentos, como em 1962, quando os Estados Unidos conseguiram fechar um acordo com a então União Soviética, que permitiu a retirada dos mísseis com ogivas atômicas instalados em Cuba. À época, quando soube do acordo, o então ainda jovem guerrilheiro Fidel Castro, teria esmurrado a mesa, bastante enfurecido com a decisão de Nikita Kruschev. Por outro lado, se as duas potências não chegassem a tal acordo, o mundo poderia ter sido destruído com uma inevitável guerra nuclear.
Hoje, nossa conclusão é que a diplomacia, em caráter global, perdeu terreno em sua condição de solucionar conflitos entre as nações. Tudo está muito mudado. Veja-se o caso da guerra na Ucrânia, onde só as armas sugerem ser a solução, o que signifca dizer que vencerá quem conseguir esmagar o adversário. Sem a ajuda necessária, o Exército Russo vem avançando posições dentro do território ucraniano. No caso do conflito no Oriente Médio, que envolve o Estado de Istarel e o grupo terrorista Hamas, civis estão sendo sistematicamente massacrado, sem que se encontre uma saída para o conflito.
O senador Osmar Aziz(PSD-AM), em pronunciamento na tribuna do Senado Federal, fez uma pergunta bastante pertinente: Como se chama mesmo a morte de 30 mil civis inocentes que moravam na Faixa de Gaza, onde o conflito se desenrola? Fazemos tal inferência apenas para concluir que não se construirá algum consenso sobre o assunto nesse diálogo entre a autoridade do Governo dos Estados Unidos e o presidente brasileiro, que reiterou que não irá pedir desculpas sobre as suas delcarações, ditas com absuluta consciência e convicção. Os Estados Unidos, por sua vez, acompanharão o Estado Judeu em qualquer circunstância.
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