O Presidente do Superior Tribunal Eleitoral, Ministro Edson Fachin, tem demonstrado o equilíbrio necessário na condução daquela Corte, que devará ser entregue, em agosto, ao colega Alexandre de Moraes, que se constituirá numa espécie de xerife das eleições de 2022. Dele se espera a tranquilidade e a ponderação - no momento certo - mas igualmente a energia e o rigor para agir, sempre que alguma regra estipulada para aquelas eleições vier a ser violada. O ministro Edson Fachin já enfrenta inúmeras intempéries, mas isso parace ser apenas o início do vendaval, a julgar pelo andar da carruagem política.
Infelizmente, a possibilidade de termos eleições tranquilas são remotas, porque nos parece que fomentar a discordia integra a plataforma da estratégia política de alguns atores. A partir da promulgação da Constituição Cidadã de 1988, um dos indicadores da saúde de nossa incipiente democracia era exatamente a realização de eleições regulares e limpas, com os atores políticos aceitando o resultado do pleito, devidamente referendado pelo Justiça Eleitoral.
Uma espertise de décadas, aperfeiçoada sistematicamente, que culminaram com o advento tecnológico das urnas eletrônicas. O ministro Edson Fachin, inúmeras vezes, tratou deste assunto, sempre enfatizando a sua segurança, rebatendo as acusações levianas em contrário. Mas, numa atitude de transparência, tolerância e respeito pelo processo democrático, mais uma vez, está convocando representantes das Forças Armadas e da Polícia Federal para acompanhar uma explicação dos técnicos daquele órgão sobre a segurança das urnas eletrônicas.
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