pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: O xadrez político das eleições estaduais de 2022 em Pernambuco: Rigor com os dissidentes não irá resolver o problema
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sexta-feira, 8 de julho de 2022

O xadrez político das eleições estaduais de 2022 em Pernambuco: Rigor com os dissidentes não irá resolver o problema



Diante das traições e defecções ocorridas, tanto o PT quanto o PSB resolveram adotar mididas extremas em relação aos seus filiados que estão se bandeando para o apoio à candidatura da Deputada Federal Marília Arraes(Solidariedade) ao Governo do Estado. Curioso que, a cada dia, essa tendência se cristaliza, a julgar pelo expressivo número de filiados dessas duas legendas que estão aderindo à candidatura de Marília Arraes. Somente no PT, foram 11 os militantes expulsos da legenda por lançarem um manifesto de apoio à candidata. Trata-se de grupos orgânicos, que sempre estiveram afinados com a candidata desde os seus velhos tempos de militância na legenda. 

Estamos tratando aqui de uma sangria desatada, ou seja, não terá estancamento que a interrompa - nem com seiva de bananeira - caso a petista continue mantendo sua performance nas pesquisas de intenção de voto. Esses militantes petistas, com o ato, deixaram de seguir a orientação do partido, hoje coligado com o PSB, inclusive com uma candidata ao Senado Federal na chapa, a Deputada Estadual, Teresa Leitão. Medidas semelhantes estão sendo adotadas pelo PSB, expulsando sumariamente dos seus quadros os militantes infiéis, ou seja, aqueles que não endossam a candidatura do Deputado Federal ao Governo do Estado, Danilo Cabral(PSB-PE). 

Até este momento, pelas sinalizações das pesquisas de intenção de voto, caso esses escores permaneçam, teremos um segundo turno nas eleições estaduais de outubro. Pelo andar da carruagem política, uma dessas vagas certamente será da Deputada Federal Marília Arraes, o que significa dizer que o segundo nome também deve sair do pelotão de oposição ao Palácio do Campo das Princesas. Caso tais previsões deste editor se confirmem, os fatos seriam particularmente ruins para os objetivos do candidato socialista ao Palácio do Campo das Princesas. 

Nas atuais circunstâncias, o único ator político que poderia provocar alguma mudança neste cenário seria o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP), que tem evitado, o quanto pode, entrar em bola dividida nos palanques estaduais. Os marqueteiros de Marília Arraes, por sua vez, como afirmamos em artigo anterior, estão criando peças publicitárias para "casar" sua imagem a de Lula, independentemente das questões burocráticas, o que significa uma grande sacada, pois o eleitor comum não está nem aí para esses detalhes.

No último dia 02 de julho, data em que os baianos comemoram a sua Independência, Lula esteve nas comemorações de rua, misturando-se com a multidão, em apoio ao candidato do PT naquele Estado, Jerônimo Rodrigues(PT-BA). Por onde passou, fez questão de enfatizar que, naquele Estado, seu apoio seria para o candidato da legenda petista. Logo em seguida, saiu uma pesquisa de intenção de voto, realizada entre os dias 02 e 06, que acusava uma ampliação da vantagem do candidato do União Brasil ao Palácio de Ondina, ACM Neto.     

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