pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A PEC das bondades pode levar a disputa presidencial para o segundo turno.
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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Editorial: A PEC das bondades pode levar a disputa presidencial para o segundo turno.



A despeito do favoritismo de Lula, não é improvável que esta eleição seja mesmo decidida no segundo turno. Ainda hoje, dia 20\07, o Instituto Paraná Pesquisas divulgou mais uma rodada de pesquisas sobre a corrida presidencial de 2022, onde a diferença entre os principais competidores, Luiz Inácio Lula da Silva(PT) e Jair Bolsonaro(PL) diminuiu para apenas 6 pontos percentuais. Lula aparece com 43% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro crava 37%. O DataPoder e o Paraná Pesquisas foram os primeiros institutos a apontarem o esboço de uma reação do presidente Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto, causando um certo rebuliço no debate das eleições de outubro, principalmente entre os partidários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Percentualmente, Lula perdeu um pontinho e o candidato a reeleição Jair Bolsonaro ganhou outro, mas, a rigor, se considerarmos as margem de erro do instituto, de 2,6 pontos para mais ou para menos, um bolsonarista raiz poderia ficar ainda mais otimista. Em princípio, o que se pode concluir, concretamente, é que o tal pacote de bondades provenientes da PEC Kamikaze está produzindo os efeitos esperados pelo staff político do presidente Jair Bolsonaro. 

Tudo leva a crer que, pelo menos do ponto de vista da competitividade, teremos uma eleição equilibrada. Do ponto de vista institucional, lamentavelmente, não podemos afirmar a mesma coisa,mas isso já é uma outra discussão. Não deve ser por acaso que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva não tem poupado esforços no sentido de criticar e apontar os equívocos desse pacote de bondades. Hábil em comunicar-se com as massas, não entra no mérito dos pormenores do estrago que tais medidas poderão provocar nas contas públicas, mas joga com uma narrativa que o povão entende: Peguem, mas não votem nele.   

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