pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Um grande equívoco político o não apoio ao nome de Izolda Cela para continuar no Palácio da Abolição
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quarta-feira, 27 de julho de 2022

Editorial: Um grande equívoco político o não apoio ao nome de Izolda Cela para continuar no Palácio da Abolição



Noticiado assim sem maiores repercussões, o desligamento da governadora Izolda Cela do PDT deve ser analisado com mais cuidado, pois foi uma decisão tomada dentro de um contexto específico, onde os interesses coletivos foram subjugados em nome de arranjos políticos duvidosos. Li, com muita atenção, as suas explicações em torno do assunto, publicadas por uma de suas redes sociais. Há, ali, muitas lições sobre a sua personalidade, sua vocação para a causa pública e, igualmente, sobre a sua leitura precisa e contundente no que concerne ao contexto político daquele Estado, onde, um conjunto de forças políticas -representadas pelo PT e o PDT - se integraram, num passado recente, para não permitir que atores políticos sem compromissos republicanos e democráticos pudessem ocupar o Palácio da Abolição e a Prefeitura de Fortaleza. 

Agora, em razão das próximas eleições de 2022, isso pode ser posto tudo a perder em razão de interesses políticos menores, comezinhos - e até machistas - que afastaram da competição uma pessoa íntegra, proba na condução dos negócios públicos e que reunia todas as condições de continuar à frente do Palácio da Abolição, conforme todas as pesquisas de intenção de voto atestavam. Existia um consenso e uma unanimidade em torno do nome de Izolda, exceto, certamente nalgumas hostes controladas pelas novas oligarquias que passaram a hegemonizar o poder no Estado, que, apesar do verniz de mordernidade, preservam sempre o sotaque do coronelismo.  

Segundo um observador da cena política local, 12 partidos políticos teriam dito ao Ciro Gomes(PDT-CE) que o nome de Izolda Cela seria imbatível. Seria um antídoto contra o fascismo que viceja naquele Estado, que, ancorado numa capaliridade política construída nos motins da Polícia Militar, reúne condições efetivas de ocupar o Palacio da Abolição, sobretudo quando as forças do campo progressista, em razão de questiúnculas pessoais, agem no sentido não de barrar tais pretenções, mas, mesmo sem intenções - em função de escolhas equivocadas - parecem dar uma ajudinha.    

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