pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: O xadrez político das eleições estaduais de 2022 em Pernambuco: É tempo de convenções no Recife.
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domingo, 31 de julho de 2022

O xadrez político das eleições estaduais de 2022 em Pernambuco: É tempo de convenções no Recife.



No dia ontem, no Clube Português, aqui no Recife, a pré-candidata Raquel Lyra(PSDB-PE) foi oficializada como candidata da coligação PSDB e Cidadania ao Palácio do Campo das Pricesas, nas eleições de outubro. Acompanham Raquel, como candidata a vice, a Deputada Estadual Priscila Krause e o ex-Prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho, que concorre ao Senado Federal. Ontem, por aqui, deixamos claro qual o nosso posicionamento em relação à candidatura da ex-prefeita de Caruaru, no contexto da dinâmica competitiva do cenário político pernambucano. 

Contrariando as expectativas deste editor, a candidata constrói uma narrativa que a coloca em contraposição a Lula e Bolsonaro, cravando um perfil de terceira-via. Como disse antes, o problema não é ela ser contra Lula ou Bolsonaro, mas assumir um discurso de terceira-via, sobretudo num contexto político historicamente tão polarizado, conforme é o nosso. A estratégia de marketing dela deveria estar focada num outro aspecto, conforme igualmente discutimos nesses artigos. Mas aqui quero enfatizar que respeito a opinião de sua assessoria política. 

Nossa opinião é apenas a de um observador da cena política. Hoje, teremos mais duas convenções de homologação de candidaturas, conforme vem sendo noticiado pela crônica política pernambucana: a do candidato do PL, Anderson Ferreira, e a da candidata do Solidariedade, Marília Arraes. O candidato do PSB, Danilo Cabral, será o último a realizar a sua convenção, programada para o dia 05 de agosto. Pelo andar da carruagem política, a cadeira de governador do Palácio do Campo das Princesas deverá estar reservada para um desses três últimos convencionais que, espelha, no Estado, a polarização que se verifica no cenário nacional. 

Não temos,naturalmente, alguma bola de cristal, mas é o que se apresenta como possibilidade real, deixando margem para alguma imprevisibilidade, mesmo que remota. Danilo teria que fazer um esforço hercúleo para reverter uma situação francamente desfavorável nas pesquisas de intenção de voto, mas conta com a máquina e o apoio oficial de Lula. A máquina bolsonarista já mói em favor de Anderson Ferreira(PL), uma das apostas do bolsonarismo. Bolsonaro o tem ajudado o quanto pode. Já teria confirmado presença na Marcha para Jesus, que será realizada em breve. 

Marília Arraes continua fazendo seus "estragos" nas bases de apoio socialistas e petistas pelo Estado afora. No dia de ontem, um conhecido blogueiro informou que um cacique da legenda petista estaria mapeando essas defecções com o propósito de expulsá-los do partido, um ato que tenderá a ser recorrente daqui para a frente. Preocupou uma eventual fala de um expoente da legenda, possivelmente da assessoria de Lula, tecendo críticas aos padrões de alianças da candidata que, até recentemente, durante o segundo turno das eleições para a Prefeitura da Cidade do Recife, havia celebrada uma aliança com atores políticos ligados ao bolsonarismo. 

Pura intriga da oposição, uma vez que até Lula já estaria entabulando conversações com partidos como o Progressistas e o Republicanos, que são partidos da base de apoio bolsonarista. Lula conhece essas nuances e sabe que precisará de muita abertura política para governar num regime de semipresidencialismo não oficial como o nosso. Outro dia um deles afirmou que se Fernando Haddad(PT-SP) fosse eleito, não chegaria ao final do mandato. Alguém duvida? 

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