Logo no início, quando começaram a ser cogitadas as eventuais candidaturas ao Governo do Estado nas próximas eleições de outubro, evidenciou-se que as mulheres teriam um papel de protagonistas na disputa. Naquele momento, a ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra(PSDB-PE) liderava todas as sondagens de intenções de voto para o Palácio do Campo das Princesas. Com a entrada de Marília Arraes(Solidariedade) na disputa, ela perdeu essa posição para a neta do Dr. Miguel Arraes, mas, concretamente, a disputa ainda continuou hegemonizada pelas mulheres.
Quando não estão na cabeça de chapa, elas estão sendo indicadas para a vice, como ocorre na chapa do candidato do União Brasil, Miguel Coelho(UB-PE), que tem na vice a Deputada Estadual, Alessandra Vieira(UB-PE), que hoje leva o ex-prefeito de Petrolina para um giro em suas bases políticas no Agreste do Estado, mais precisamente na cidade de Santa Cruz do Capibaribe. Agora, ampliam-se as especulações em torno dos nomes que deverão compor as chapas do candidato da situação, Danilo Cabral, do PSB, e da própria Raquel Lyra, do PSDB.
Para compor a chapa de Danilo Cabral(PSB-PE), o nome hoje mais ventilado é o da atual vice-governadora, do PC do B, Luciana Santos, ex-prefeita da cidade Olinda, com uma grande ascendência sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP). Lembrando que a chapa já tem uma mulher em sua composição, a Deputada Estadual Teresa Leitão, que concorre ao Senado Federal. Raquel Lyra, por sua vez, já faz algum tempo que estabelece uma relação de grande parceria com a Deputada Estadual Priscila Krause, uma das parlamentares mais atuantes do Estado, verdadeira dor de cabeça para os maus gestores dos négocios de Estado.
Apesar de seguir uma linhagem tradicional e mais conservadora na política pernambucana, Priscila tem relevantes serviços prestados ao Estado. O nível de civilidade na política pernambucana, em alguns casos, não tem sido dos piores. Antes de lançar-se candidata, Marília Arraes mantinha um bom relacionamento com a ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra. À época, especulou-se, até, sobre a possibilidade de composição de uma chapa "Luluzinha", que seria imbatível na quadra pernambucana.
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