pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: O antipetismo do eleitorado paulista foi quebrado?
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sábado, 9 de julho de 2022

Editorial: O antipetismo do eleitorado paulista foi quebrado?



Eis aqui uma questão que tem preocupado os analistas políticos. Diante do start da candidatura do professor Fernando Haddad(PT-SP), que lidera todas as pesquisas de intenção de voto realizadas até este momento - depois da desistência de Geraldo Alckmin - aliada ao aumento das taxas de rejeição do presidente Jair Bolsonaro(PL) naquela praça, grosso modo, poderia-se concluir que o antipetismo histórico do eleitorado paulista estaria em declínio? Temos sérias dúvidas sobre tais conclusões. 

Primeiro, porque as eleições, de fato, ainda não começaram para um número expressivo de eleitores. Segundo, porque depois de amargar um longo e tenebroso inverno em hibernação, o candidato dos tucanos, Rodrigo Garcia(PSDB-SP),começa a mostrar suas garras, recuperando-se sensivelmente nas últimas pesquisas de intenção de voto. Deve estar fechando uma aliança com o União Brasil, de Luciano Bivar, o que significa, entre outras coisas, recursos e tempo de televisão. 

Antes ignorado, hoje, os concorrentes já redefinem suas estratégias de campanha diante de sua reação. Um desses candidatos é o ex-ministro da Infraestrura do Governo de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas(progressistas), que recentemente recebeu o apoio formal do PSD de Gilberto Kassab. Como enfatizou o presidente do PSOl, Guilherme Boulos, em seu discurso, hoje, em Diadema, os tucanos mantém uma hegemonia política no Estado de quase três décadas. 

Volto a afirmar que, a princípio, esta arrancada bem-sucedida de Fernando Haddad pode não significar muita coisa quando a artilharia pesada começar. O que deverá, de fato, fazer uma diferença substantiva para a chapa petista é o concurso dos dois atores políticos Geraldo Alckmin e Márcio França, com trânsito fácil entre o eleitorado tucano. Embora aves desgarradas do ninho, eles reconhecem o canto do eleitor tucano. Neste sentido, o cabeça de chapa da coligação PSB\PT deveria ser mesmo o ex-governador Márcio França, menos vulnerável aos petardos - ou as bombas de merda que estão se tornando rotina - que serão atirados pelos adversários.     

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