Primeiro, porque as eleições, de fato, ainda não começaram para um número expressivo de eleitores. Segundo, porque depois de amargar um longo e tenebroso inverno em hibernação, o candidato dos tucanos, Rodrigo Garcia(PSDB-SP),começa a mostrar suas garras, recuperando-se sensivelmente nas últimas pesquisas de intenção de voto. Deve estar fechando uma aliança com o União Brasil, de Luciano Bivar, o que significa, entre outras coisas, recursos e tempo de televisão.
Antes ignorado, hoje, os concorrentes já redefinem suas estratégias de campanha diante de sua reação. Um desses candidatos é o ex-ministro da Infraestrura do Governo de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas(progressistas), que recentemente recebeu o apoio formal do PSD de Gilberto Kassab. Como enfatizou o presidente do PSOl, Guilherme Boulos, em seu discurso, hoje, em Diadema, os tucanos mantém uma hegemonia política no Estado de quase três décadas.
Volto a afirmar que, a princípio, esta arrancada bem-sucedida de Fernando Haddad pode não significar muita coisa quando a artilharia pesada começar. O que deverá, de fato, fazer uma diferença substantiva para a chapa petista é o concurso dos dois atores políticos Geraldo Alckmin e Márcio França, com trânsito fácil entre o eleitorado tucano. Embora aves desgarradas do ninho, eles reconhecem o canto do eleitor tucano. Neste sentido, o cabeça de chapa da coligação PSB\PT deveria ser mesmo o ex-governador Márcio França, menos vulnerável aos petardos - ou as bombas de merda que estão se tornando rotina - que serão atirados pelos adversários.
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