pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Lula é o preferido entre os jovens, de acordo com o Datafolha
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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Editorial: Lula é o preferido entre os jovens, de acordo com o Datafolha



No dia de ontem o Instituto Datafolha publicou mais uma pesquisa de intenção de voto, desta vez dirigida diretamente com o objetivo de identificar como os jovens eleitores estão reagindo às candidaturas que se apresentam para as eleições presidenciais de 2022. O público alvo da pesquisa são aqueles eleitores que se situam na faixa etária entre 16 e 29 anos de idade. A pesquisa ouviu cerca de 900 eleitores nas principais capitais do país, entre os dias 20 a 21 de julho, para concluir que 51% deles manifstam sua preferência pelo candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 20% deles preferem o presidente Jair Bolsonaro. A popularidade de Ciro Gomes é de 12% entre os eleitores mais jovens. 

Na realidade, existem três grupos de eleitores onde o presidente Jair Bolsonaro enfrenta dificuldades e vem tentando construir alternativas discursivas para recuperar terreno entre eles: Os jovens, as mulheres e os mais pobres. Ao seu modo, ele vem focando nesses grupos, aconselhado pelo seu staff de campanha. Caso essa ordem de preferência seja mantida, são esses eleitores que poderão reconduzir, mais uma vez, Lula ao Palácio do Planalto. 

Ao longo do seu Governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva construiu uma grande capilaridade política entre o segmento dos jovens, pois criou condições efetivas para essa aproximação, ao ampliar sensivelmente as oportunidades educacionais, inclusive entre jovens negros, nordestinos e empobrecidos. Não ficaríamos surpresos se a questão de "gênero" também pudesse se inserida neste perfil. O PT tem aqui um dos maiores trunfos políticos. Foi o maior programa de inserção de jovens negros empobrecidos no ensino superior público. Um salto qualitativo incomensurável em termos de democracia subtantitva. Este foi o único indicador onde os negros avançaram no país nos últimos 522 anos. Justifica-se o reconhecimento.    

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