Comendo o mingau quente pelas beiradas, aos poucos e de forma regular, o tucano vem recuperando o histórico desempenho do partido em São Paulo, o que pode significar uma grande encrenca para seus adversários na disputa, inclusive o petista Fernando Haddad, que ostenta a maior rejeição naquele colégio eleitoral. Bolsonaro também já teve dias melhores ali, o que poderia signifcar uma eventual transferência de votos para o seu pupilo, mas, as últimas pesquisas informam que o seu prestígio não é mais o mesmo.
Quem está em lua de mel com o eleitorado, neste momento, é mesmo o candidato tucano, que ainda pode capitalizar uma menor rejeição entre os concorrentes e uma razoável aprovação de gestão, em torno de 43%, o que assegura uma possibilidade concreta de competitividade na disputa. Uma aprovação acima de 40%, de acordo com o cientista político pernambucano Antonio Lavareda, permite ao governante, aliado a outros fatores, naturalmente, a possibilidade concreta de renovação do contrato de gestor da máquina.
Em meio a tantos rebuliços no ninho tucano, os analistas chegaram a negligenciar o seu real potencial de votos naquela praça, onde eles mantiveram o ninho emplumado por mais de três décadas. Como disse antes, o PT dependerá muito da espertise de um ex-tucano, o ex-governador Geraldo Alckimin(PSB). Como está previsto, Fernando Haddad será vítima de uma artilharia pesada e precisará de muita resiliência para resistir aos ataques.
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