O Instituto tem um nome esquisito, mas isso é o que menos importa. O fato é que todas as pesquisas de intenção de voto em São Paulo, projetadas sobre as próximas eleições municipais de 2024, apontam um renitente e profundo equilíbrio de forças entre o candidato do PSOl, Guilherme Boulos, apoiado pelo PT nacional, e o candidato Ricarco Nunes, do MDB, apoiado por um amplo arco de forças, mas bastante identificado com o bolsonarismo. Nesta última pesquisa, Guilherme Boulos lidera com 34% das intenções de voto, enqaunto Ricardo Nunes crava 29%.
Numa projeção de segundo turno, realizada pelo próprio Instituto, porém, Nunes vira o jogo e aparece com 51% das intenções de voto, enquanto o psolista marca 49% das intenções de voto. Na realidade, embora os índices do Instituto estejam acima de sua margem de erro, se consideramos a gangorra vericada entre os candidatos na disputa, algo verificado pelos demais institutos que já realizarem pesquisas do gênero, na mesma praça, podemos concluir por um empate técnico entre os dois postulantes. Por enquanto, a disputa é voto a voto, embora este editor preveja um cenário diferente até outubro.
O segundo pelotão ainda não se aproximou dos principais concorrentes, como é o caso de Tabata Amaral, do PSB, que pontua com 10% das intenções de voto, assim como Kim Kataguiri, do União Brasil, que aparece com 6% das intenções de voto. Novidade mesmo somente o carro blindado que passou a ser utilizado pelo candidato Guilherme Boulos, depois que o deputado começou a receber ameaças de morte. Tempos sombrios esses que estamos vivendo. Como os adversários do deputado não o perdoam, estão sugerindo que o tal "celtinha" era apenas marketing político. Coincidência ou não, no momento em que sai tal pesquisa, surgem matérias com um teor complicado para o atual gestor da cidade, Ricardo Nunes, onde teria sido verificada a existência de possíveis irregularidades em contrato de licitações assinados com a prefeitura.
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