pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A "nova" comunicação do Palácio do Planalto.
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quinta-feira, 21 de março de 2024

Editorial: A "nova" comunicação do Palácio do Planalto.



Não seria todo o problema de comunicação que é resolvido satisfatoriamente, apenas mudando algumas diretrizes ou contrantando um profissional para imprimir uma nova estratégia de comunicação institucional. Comunicação tem algumas nuances ou dinâmicas próprias, variáveis que, não raro, podem fugir ao controle dos seus gestores. Algo que não atende, em princípio, a uma motivação racional, por exemplo, é a inegável populariade do ex-presidente Jair Bolsonaro, defenestrado da presidência, encrencado juridicamente, mas que ainda preserva seu capital político, com grande apoio popular. Mesmo inelegível, ele será o grande capitão eleitoral da oposição para as próximas eleições municipais deste ano e as vindouras, possivelmente. 

Segundo dizem, nesta última reunião ministerial, o morubixaba petista teria recomendado aos seus subordinados que comunicassem as realizações de suas pastas, ocupassem com mais energia as redes sociais. No dia de ontem, assistimos a uma assinatura de convênio entre o Ministério dos Transportes, comandado por Renan Filho, e a Prefeiuta da Cidade do Recife, visando obras de contenção de encosta e ampliação de vias públicas na cidade, possivelmente já inseridas nessa nova estratégia. O Governo tem um "gargalo" nas redes sociais que nunca conseguiu superar. Mudanças na gestão das mídias sociais institucionais voltaram a ser pensadas.  

O que chamou mais atenção nessa nova estratégia, no entanto, foi uma corrida do presidente Lula no Palácio do Alvorada, já inseridas, segundo especula a imprensa, nas orientações do publicitário Sindônio Palmeira. Na última campanha presidencial, o marqueteiro do ex-candidato  Ciro Gomes(PDT-CE) tentou, sem sucesso, de todas as formas, romper a centrífuga da polarização entre as candidaturas de Lula e Bolsonaro. Quando erámos mais jovem, nas férias ou finais de semana, frequentávamos a Ilha de Itamarcá, aqui em Pernambuco. A ilha, à época, ainda era um paraíso festejado pelos turistas que vinham ao Estado.

Na volta do banho de mar, sempre impressionava um caso curioso. Havia uma senhora que colocava placas em frente à sua residência anunciando que estava vendendo munguzá. Eram raras as visitas a esta senhora. Por outro lado, mais adiante, havia um cidadão que mantinha uma bodega ou venda - como se dizia na época - onde, seus estoques de milho para munguzá eram vendido numa proporção enorme. Ou seja, as placas da senhora despertava o imaginário das pessoas que passavam por ali para saborearem um delicioso munguzá, mas elas optavam por pararem na bodega para comprar o milho e preparar a iguaria em casa.  

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