pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Mauro Cid será ouvido novamente pela Polícia Federal.
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segunda-feira, 11 de março de 2024

Editorial: Mauro Cid será ouvido novamente pela Polícia Federal.



Vamos antecipar essa postagem por aqui porque logo estarão circulando informações sobre o teor do depoimento do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federal, marcado para logo mais, no curso das investigações sobre a tentativa de golpe de 08 de janeiro. É curioso como essas informações chegam à imprensa, mas não iremos tratar deste assunto no momento. Antes mesmo do depoimento, por exemplo, já circulam pelas redes sociais a informação de que os investigadores não estariam satisfeitos com as informações obtidas, o que poderia implicar numa eventual nova prisão do militar. 

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tem sido uma espécie de parâmetros para confirmar ou não o depoimentos de outros agentes ouvidos, seja civis ou militares como ele. Sua colaboação premiada, portanto, assume uma importância incomensurável para se checar, com precisão, a participação - ou até mesmo a omissão - de agentes envolvvisos na trama golpista que poderia ter mergulhado o país nas trevas do obscurantismo. Até recentemente, o militar enfatizou que nunca apontou diretamente o ex-presidente como o artífice de uma proposta de golpe de Estado, assim como não assumiria o adejetivo de traidor, algo que está sendo imputado a outros militares.  

A essa altura do compeonato, o stress institucional é imenso. O país não passa por um bom momento. A Oposição cria musculatura dentro e fora do parlamento, os índices de aprovação do Governo Lula cai e o ex-presidente Bolsonaro parece que amplia sua popularidade, a julgarmos pelas manifestações de apreço que ele consegue arregimentar pelo país afora. Os bolsonaristas mais entusiasmados preconizam sua candidatura já em 2026, quando sabem, a princípio, que ele foi declarado inelegível. Não conseguimos entender qual o cálculo político que este pessoal tem em mente. 

Um dos suportes mais observados para ancorar a tentativa de decretação de um estado de sítio, nos idos anteriores ao 08 de janeiro, era exatamente a negação do resultado do pleito presidencial que elegeu Lula presidente. Falava-se, até, na realização de novas eleições, mas, muito provavelmente, tal proposição não passava da condição de "bravata". Vocês conhecem algum golpista que conviva bem com a realização de eleições? Exceto aquelas onde já se sabe, aprioristicamente, os seus resultados.  

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