O União Brasil passou por um momento bastante delicado recentemente, depois das lutas internas em torno do processo sucessório de sua direção nacional. As roupas sujas, como recomendava nossos avós, não foram lavadas internamente. Ganharam as manchetes de jornais e, por muito pouco, não viraram caso de polícia. O partido, aliás, apesar da vitória absoluta do Deputado Federal Antônio Rueda, que assume sua direção nacional, ao lado de ACM Neto como vice-presidente, não se encontra completamente pacificado.
Além do suposto dossiê que ainda não foi aberto, existem questionamentos legais acerca da convocação das eleições que referendou o nome de Antônio Rueda. É como se o partido tivesse sofrido uma intervenção, segundo analisa a direção anterior. Mas vamos em frente. Deixemos essas questões para a Justiça Eleitoral decidir. A coluna do jornalista Cláudio Humberto, no dia de hoje, 03\03, traz uma matéria informando que o partido pretende ocupar a direção das duas Casas Legislativa, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, como ocorreu, coincidentemente, com o DEM no passado.
As bases desse projeto, a rigor, já estão consolidadas, se considerarmos, por exemplo, que o senador Davi Alcolumbre(UB-AP) conta com o apoio de Rodrigo Pacheco para sucedê-lo, assim como o nome de Elmar Nascimento, do União Brasil da Bahia, conta com o apoio do atual Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira(PP-AL). O PT considera temerário entregar tanto poder a um só partido, principalmente porque se trata de um partido que, não raro, deixa o Governo não mão em votações importantes.
O Governo acompanha com muita atenção este processo sucessório, mas não há muita coisa que possa ser feito. O mais contraditório disso tudo é que, abrindo espaços na máquina e liberando as emendas parlamentares solicitadas, em última análise, o Governo aduba as possibilidades de eleição de nomes que não seriam do seu agrado.
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