pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A polêmica mudança de domicílio eleitoral de Rosângela Moro.
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sábado, 9 de março de 2024

Editorial: A polêmica mudança de domicílio eleitoral de Rosângela Moro.

 


Até mesmo a família Moro parece não alimentar nenhuma ilusão sobre a possibilidade de o senador não vir a ser cassado. As circunstâncias são sensivelmente desfavoráveis ao ex-juiz da Lava jato. Estão em jogo as circunstâncias jurídicas e as circunstâncias políticas. Em ambas, o ex-juiz, que em nossa avaliação cometeu alguns erros de avaliação, não vai muito bem. Existe uma intensa movimentação política em torno das eleições extraordinárias que deverão definir o nome do novo representante do Estado do Paraná na Câmara Alta, com a eventual vaga a ser deixada pelo senhor Sérgio Moro. 

Até a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro chegou a ser cogitada para concorrer ao cargo, mas suas pretensões foram desaconselhadas pela Direção Nacional do PL, que tem um outro pretendente à cadeira deixada por Moro. O jornalista Paulo Martins, filiado ao partido, que ficou em segundo lugar na disputa, merecendo a indicação de 29% dos eleitores do Estado. 

A Presidente Nacionaldo PT, a Deputada Federal Gleisi Hoffmann, é uma das mais entusiasmada com a vaga aberta. Paranaense, Gleisi pretende disputar a eleição que escolherá o novo representante do Estado no Senado Federal. É neste entróito que entra o nome da atualmente Deputada Federal por São Paulo, Rosângela Moro, esposa do senador Sérgio Moro. Rosângela  já teria tranferido seu domicílio eleitoral para o Estado do Paraná e, naturalmente, deseja habilitar-se a concorrer à vaga deixado pelo marido. 

O  partido que mais está encrespando com a manbora é o PT, com argumentos jurídicos, mas todos sabem que a principal motivação é política. Num Estado com forte tradição bolsonarista, não seria improvável que o senador Sérgio Moro, caso se confirme a sua cassação de mandato, consiga transferir seus votos para a esposa. Do ponto de vista estritamente jurídico, é preciso consultar os universitários ou os juizes do processo eleitoral para analisar o caso. Fica uma situaçao realmente complicada. Como ela pode continuar como representante eleita pelo Estado de São Paulo com domicílio eleitoral do Paraná?   

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