pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Lula perde três pontinhos preciosos em sua avaliação positiva.
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segunda-feira, 11 de março de 2024

Editorial: Lula perde três pontinhos preciosos em sua avaliação positiva.

Crédito da Foto: Carlos Becerra

O Instituto Quaest\Genial realizou duas pesquisas sobre a avaliação do Governo Lula. Na primeira pesquisa, as avaliações com o conceito de bom ou ótimo chegam a 54%, enquando na segunda tal índice cai para 51%. Não estamos acompanhando a série histórica dessas pesquisas, inclusive envolvendo outros instututos, o que nos dariam uma margem de análise com maior segurança. No dia de ontem, no entanto, fomos ler alguns artigos, escritos por analistas isentos, tratando desta questão. Ao final, a nossa conclusão é que há, sim, motivos para o Planalto acender a luz amarela em relação ao assunto, seja em razão das "entregas', seja em relação à comunicação sobre tais entregas, seja em relação aos escorregões verbais que se tornaram recorrentes.  

No frigir dos ovos, não há motivos para o Governo se perder nas  comemorações sobre os bons ventos soprados pelos índices econômicos. Enquanto o Governo enfatiza o crescimento da economia - que ficaria conhecido como o Pibão do Lula - há indícios fortes de retração dos investimentos no país, assim como tem aumentado as taxas de inadimplência da população. Lula tem cometidos tropeços que poderiam ser simplesmente evitados, como as reiteradas falas infelizes no contexto das relações internacionais, onde vem amargando rotundos fracassos, como este mais recente em relação às eleições na Venezuela. 

Na realidade, o Maduro afastou do pleito, de forma ilegítima, a principal candidata de oposição, María Corina Machado. Simples, assim. Assim será enquanto ele estiver no poder no país. Trata-se de uma eleição irremediavelmente comprometida em sua largada. A Oposição bolsonarista, por sua vez, explora com vigor esses tropeços, controlando comissões, fazendo avançar suas pautas, sensivelmente contra os interesses do Governo, como a que propõe a extinção do instituto da reeleição.

Em circunstâncias assim, o melhor que se tem a fazer é uma autocrítica, ponderando sobre os aspectos ou políticas governamentais que podem ser melhoradas, assim como refletir sobre eventuais equívocos cometidos no tocante à comunicação institucional. Sugerir, por exemplo, que se trata de uma manipulação, estabelecendo-se um raciocínio focado na teoria da conspiração, não ajuda muito na reversão deste cenário. A referência aqui é sobre as insinuações de uma autoridade do Governo Lula ao abordar essa questão.   

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