Há uma expectativa, não sem algum motivo, de que o pagamento do Auxilio Brasil possa produzir uma grande diferença no comportamento do eleitorado em relação ao presidente Jair Bolsonaro(PL). Neste primeiro momento, o auxílio está sendo pago para cerca de 20 milhões de beneficiários em todo o Brasil, mas, por algum motivo, não seria desse contingente que o presidente estaria conseguindo angariar alguns pontinhos preciosos na melhoria de sua avaliação e, consequentemente, nas pesquisas de intenção de voto. A batalha dos candidatos pelo eleitorado de baixa renda tornou-se matéria da revista Veja desta semana.
Pesquisas mais específicas já conseguiram observar que segmentos desse eleitorado não mudaria seu voto em razão do recebimento do benefício, assim como muitos ainda o associam ao antigo Bolsa Família e, portanto, ao ex-presidente Lula. Os dividendos eleitorais colhidos por Bolsonaro depois do pacote de bondades vem mesmo, segundo analistas, dos efeitos da redução preço dos combustíveis e a distribuição de vales para os motoristas e caminhoneiros. Para alguns observadores, Lula já teria atingido o seu teto, ou seja, para este primeiro turno, ele não ultrapasaria a barreira dos 47% das intenções de voto, ressalvada a margem de erro, naturalmente. Vamos aqui colocar dois pontos para mais ou para menos, que se trata da média dos institutos de pesquisa.
Jair Bolsonaro ainda tem margem de crescimento, mas suas taxas de rejeição continuam bastante elevadas, o que se constitui num grande obstáculo. Ambos ainda possuem uns nichos eleitorais consolidados. Lula tem dificuldadess com o eleitor evangélico, na mesma proporção das facilidades do adversário. O eleitorado pobre, aquele que se situa abaixo de dois salários mínimos, por razaões históricas, possuem uma identificação maior com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um dos objetivos desse pacote de bandades seria o de atingir o adversário em seu reduto mais renhido: o eleitor pobre, residente em regiões como o Norte e Nordeste, onde se concentra a maioria dos beneficirários do Auxílio Brasil. Por enquanto, o canto da sereia ainda não foi suficiente para sensibilizá-los.
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