Nos últimos dias, as notícias têm sido muito alvissareiras para o staff político do presidente Jair Bolsonaro, que tem insistido para que o mandatário obedeça um script bem definido e uma narrativa discursiva convergentes com os fatores que estão alavancando a melhora de sua avaliação e, consequentemente, seus índices nas pesquisas de intenção de voto. Todos os institutos que divulgaram pesquisas de intenção de voto mais recentemente, apontam para uma recuperação dos escores do presidente Jair Bolsonaro.
Já se formou até um consenso entre analistas políticos de que as eleições presidenciais de outubro somente serão decididas no segundo turno. O mais comedido entre esses institutos foi o Datafolha, que ainda aponta uma diferença de 17 pontos entre Lula e Jair Bolsonaro, mas, mesmo assim, já sinalizava para uma ligeira recuperação do presidente, fato que seria verificado pelos institutos que divulgaram seus resultados posteriormente, chegando um deles - Instituto GERP - a apontar um empate numérico entre ambos. Diante desses novos fatos, sua assessoria política, naturalmente, por razões óbvias, faria as recomendações de praxe, ou seja, enfatizar a queda do desemprego e da inflação, o aumento do valor do Auxilio Brasil, a diminuição do preço dos combustíveis.
De bom alvitre, de preferência, deixar de questionar as urnas eletrônica e reabrir o diólogo com o empresariado. Criticar o empresariado que assinou manifesto em defesa da democracia ou insistir em questionar a lisura das urnas eletrônica pode ser considerado um tiro no pé. Seria o que ele poderia fazer para peder as eleições. O que a assessoria sugere é que o presidente teria um comportamento muito arredio, pouco afeito a ouvir - e muito menos a seguir - conselhos.
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