Antonio Milena\Kaio Lacaio\Caio Guatelli\Revista VEJA |
Há um instituto, inclusive, apontando até mesmo a superação dos índices do petista pelo presidente naquela praça, mas os escores ainda são bem modestas e podem ser inseridas ali nas margens de erro dos institutos. O fato concreto é que essa tendêndia de recupeação do presidente Jair Bolsonaro é um fenômeno nacional, envolvendo diversos nichos eleitorais. Até mesmo em redutos tradicionalmente petistas, como o Nordeste, tem se verificado essa tendência. Não se pode menosprezar os efeitos da tal PEC das Bondades sobre o eleitorado, sobretudo se aliada ao recuo da inflação e do desemprego.
Isso já foi dito muitas vezes, mas não custa repetir: o inimigo do projeto de reeleição de Jair Bolsonaro não era Lula, mas as dificuldades com a economia, traduzidas nas altas taxas de inflação e do desemprego. O que remete o eleitor a Lula é(ra) o passado, ou seja, o farto churrasco na laje - mesmo que com carne de terceira -; a primeira viagem de avião da família; poder honrar as prestações de um carro seminovo; colocar o filho na universidade pública através do programa de cotas e coisas assim. Alguém, com muita propriedade já andou alertando que Lula precisa ser mais objetivo sobre o que pretende fazer no futuro, numa eventual volta ao Palácio do Planalto.
O quadro, em relação aos concorrentes ao Palácio dos Bandeirantes, é de relativa estabilidade, ou seja, aponta a liderança de Fernando Haddad, do PT, e o empate entre Rodrigo Garcia, do PSDB, e Tarcísio de Freitas(Republicanos). Garcia confirma sua tendência de crescimento e Freitas, por sua vez, precisa definir o momento de tentar surfar na prancha do seu padrinho político. O Instituto foi a campo no período de 5 a 8 de agosto, ouviu 2000 pessoas e a pesquisa está registrada no TSE-SP: 02135\2022
Fernando Haddad 34%
Tarcísio de Freitas 14%
Rodrigo Garcia 14%
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