pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Lula tenta ajudar o campanheiro Alexandre Kalil.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Editorial: Lula tenta ajudar o campanheiro Alexandre Kalil.

Crédito da foto: Lula e Alexandre Kali - Ricardo Stuckert


Além de ser o segundo colégio eleitoral do país, o Estado de Minas Gerais produziu alguns "simbolismos' em termos de campanhas presidenciais. Quem vence em Minas Gerais, geralmente, passa a ocupar a cadeira de presidente no Palácio do Planalto. Quem perde em Minas, acaba adiando tal projeto. Não deve ter sido por acaso que os dois mais bem-sucedidos concorrentes à Presidência da República, Jair Bolsonaro(PL) e Luiz Inácio Lula da Silva(PT), optaram por dar o ponta pé do início oficial da campanha eleitoral por aquele Estado. 

Cercado por um grande esquema de segurança, o candidato do PSD ao Palácio Tiradentes, Alexandre Kalil, aguarda Lula para um grande comício em Belo Horizonte. Como se sabe, a situação de Kalil nas pesquisas de intenção de voto não é das melhores. Coincidentemente, piorou depois que seu nome passou a contar com o apoio do ex-presidente Lula. Essa capacidade de Lula em transferir votos vem sendo posta à prova em diversas praças pelo país e nem sempre tem se mostrado exitosa. O fato de ele ter caído nas pesquisas pode ser uma mera casualidade, pois quando seu nome aparece associado a Lula ele cresce sensivelmente. É bom, no entanto, entender que, por alguma razão, nem sempre esses escores se "materializam".  

A gestão do atual governador, Romeu Zema, do Avante, é bem avaliada pela população mineira e isso pode fazer toda a diferença em seu projeto de reeleição. Na melhor hipótese, ele chega a 48%, na pior hipótese, a 40%. Em ambos os casos, possui escores para almejar uma reeleição. Em Minas, parece que está se repetindo um fenômeno que já ocorreu em outras eleições presidenciias, ou seja, o eleitor faz sua escolha local e tal escolha, não necessariamente, converge com a sua escolha no plano das eleições presidenciais. 

No passado, tivemos um "Dilmasia" - uma junção de Dilma Rousseff, para a presidência, e Antonio Anastasia, para o governo - e, agora, poderemos ter o Luzema, ou seja, Lula para presidente e Romeu Zema para o Palácio Tiradentes. Em todo caso, restam poucas alternarivas ao ex-prefeito Alexandre Kalil e ele ainda conta com o trunfo de conseguir levar Lula para a praça pública, pois concorre num dos colégios eleitorais mais importantes do país. Neste contexto, fico imaginando como seria trazer Lula para os palanques nordestinos neste estágio da campanha. 

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