É a economia, meu filho. Diria o consultor Arnaldo. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve com a cabeça a prêmio pela ala política que assessora o presidente Jair Bolsonaro, pois se sabia que, caso não ocorresse mudanças significativas nos resultados da política econômica, tal fato implicaria na não reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Naquela ocasião, talvez por manter informações privilegiadas em conversas reservadas com o seu subordinado, o presidente faz um pronunciamento ratificando a permanência do seu fiel escudeiro no cargo, caso viesse a ser reeleito.
Diante dos já sentidos efeitos das medidas econômicas - ou eleitoreiras, como quiserem, traduzidas na PEC das Bondades - sobre as pesquisas de intençaõ de voto favoráveis ao presidente, o prestígio de Guedes vem melhorando sensivelmente, a ponto de tornar-se um interocutor privilegiado do Planalto junto ao STF no sentido de aparar as arestas daquele órgão com o chefe do Executivo. Em seus pronunciamentos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT) tem acusado o impacto dessas medidas, que estão se refletindo na queda de alguns pontinhos preciosos do petista nas pesquisas de intenção de voto.
Pouca coisa Lula pode fazer em relação a isso. A caneta está com o presidente Jair Bolsonaro. Institutos como o GERP já apontam um empate técnico entre ambos, na disputa pelo primeiro turno. Lula ainda mantém a vantagem num eventual segundo turno entre ambos, mas não se sabe até que ponto, tampouco se os bons ventos que continuarão soprando na economia não teria reflexos sobre os índices do presidente no segundo turno das eleições. A diferença entre Lula e Bolsonaro em Minas Gerais, caiu de 18 para 9 pontos em apenas uma semana. Como observou André Janones, ou a esquerda senta no chão da fábrica para conversar com os operários ou já era.
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