pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Para onde caminha o eleitor de Ciro num eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro.
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domingo, 7 de agosto de 2022

Editorial: Para onde caminha o eleitor de Ciro num eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro.



O eleitor de Ciro Gomes(PDT) parece ser mesmo o eleitor de Ciro Gomes. Se fosse um eleitor resultado da orfandade representada por Jair Bolsonaro(PL) e Luiz Inácio Lula da Silva(PT), possivelmente, ao longo da campanha, seus índices poderiam ter melhorado sensivelmente, fato que nunca ocorreu. A grande questão agora é saber se sua tendência seria caminhar para a candidatura conservadora de Jair Bolsonaro  ou se a de Luiz Inácio Lula da Silva. Salvo melhor juízo, há poucas informações sobre o perfil deste eleitorado, que o acompanha desde longas datas, ao longo de suas 04 candidaturas presidenciais.   

Há menos de dois meses da campanha, é pouco provável que a polarização venha a ser quebrada, o que significa dizer que uma reação supreendente de Ciro seria pouco concebível a esta altura do campeonato. Não sei em quem Ciro bateu mais, se em Bolsonaro ou em Lula. Sobre Lula ele já teria afirmado que não aceita acordo nem agora, nem no segundo turno das eleições. Não se pode dizer que ele não teve o desprendimento e a boa vontade no passado, quando Lula ainda estava encarcerado em Curitiba e ele o procurou para um diálogo sobre as eleições. Nem assim Lula teve a humildade de estabelecer um diálogo de corte mais republicano com o pedetista, um ex-auxiliar do seu governo.   

Num debate sobre o assunto, aqui no Recife, na Universidade Católica, Ciro chegou a perder a compostura com uma representante do Partido dos Trabalhadores. Convenhamos, é uma zanga que teria lá suas compreensões. Agora mesmo, quando rompeu a aliança PT\PSB no Ceará, indicando Roberto Cláudio(PDT-CE) para concorrer ao Governo do Estado, ele alfinetou as manobras que o morubxada petista estaria orquestrando, em diversos Estados da Região Nordeste, com o propósito de atrair aliados dos pedetistas. O mais provável é que ele faça uma nova viagem para Paris, na eventualidade de um segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro. 

Como disse antes, Ciro é Ciro e o eleitor de Ciro é Ciro, tornado-se difícil afirmar qual seria a sua tendência ou afinidade. Em princípio, a possibilidade maior seria uma identificação com o candidato petista, mas estamos tratando aqui de uma hipótese, pois o DNA deste eleitorado cirista ainda não teria sido dissecado. Não se pode dizer que Ciro não fez o dever de casa. Conhece bem o país, é um estudante aplicado e tem soluções para os seus principais problemas. Como já disse aqui outras vezes, é um cara preparado. Uma pena que o eleitorado não tenha enxergado isso.   

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