pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Um momento para a campanha de Lula fazer uma autocrítica e reavaliar suas estratégias.
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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Editorial: Um momento para a campanha de Lula fazer uma autocrítica e reavaliar suas estratégias.



A cada nova pesquisa de intenção de voto que está sendo divulgada, os bolsonaristas comemoram os avanços obtidos pelo presidente Jair Bolsonaro. Logo pela manhã, foi divulgada uma pesquisa do BTG\FSB, onde o presidente apresenta sua melhor performance na série história realizada pelo Instituto desde de março. A diferença entre Lula e Bolsonaro cai para 07 pontos percentuais. Agora, à tarde, mais uma pesquisa, desta vez do Instituto Paraná Pesquisas, realizada no Estado de Goiás, onde o presidente Bolsonaro amplia sua distância sobre Lula num nicho eleitoral dos mais importantes e influentes, o agronegócio. 

Numa relação direta, onde Lula perde, Bolsonaro ganha. Numa avaliação do consultor Thomas Traumann, no site da revista Veja, a coordenação de campanha de Lula teria desistido de alguns nichos eleitorais importantes, como os evangélicos e a região sul do país, onde existe uma clara vantagem do adversário. Com base na BTG\FSB, a redação da revista faz uma análise sobre os nichos eleitorais onde o petista mais perdeu ponto, o que, possivelmente, justificaria essa perda de competitividade neste momento da campanha. 

Num espaço de tempo pouco superior há duas semanas, cinco institutos apontam uma recuperação de Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto. Segundo dados da BTG\FSB, Lula perde votos entre os jovens de 16 a 24 anos de idade; entre aqueles que possuem o segundo grau completo; entre os eleitores que ganham entre dois e cinco salarios mínimos e, finalmente, entre aqueles eleitores que declaram não ter religião. Inversamente, foi ali onde Jair Bolsonaro mais avançou na preferência do eleitorado.

Dizem que a adversidade e a crise sempre produzem boas lições para a vida. A humildade  e a autocrítica também ajudam bastante. Talvez esteja faltando um pouco disso aos coordenadores de campanha do petista, o que o consultor trata como uma espécie de salto alto. Este seria um bom momento para se proceder uma  correção de rumo na campanha. Fica claro, entre outras coisas, conforme já apontamos, que não seria Lula ou o petismo que assusta Bolsonaro, mas a condução de sua política econômica, geradara de alguns gargalos, como inflação e desemprego. Corrigido o problema, mesmo que de forma temerária e artificial, ele volta a assustar.    

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