Os humor do eleitorado em relação à condução da política econômica - que repercute diretamente sobre a sua parte mais sensível, o bolso - é um dos fatores decisivos num processo de reeleição. Num mais como o nosso, quando praticamente a metade da população depende da ajuda do Governo para tocar suas vidas - e também movimentar a economia - isso se torna ainda mais preocupante. Estima-se que somente os beneficiários do Auxilio Brasil atinjam o contingente de 90 milhões de brasileiros e brasileiras, embora, neste primeiro momento, apenas 19 milhões teriam sido contemplandos. Não há como um derrame de dinheiro público em período eleitoral deixar de produzir seus efeitos.
E este fato já vem se verificando a cada nova pesquisa de intenção de voto. Em Estados como Pernambuco - e este não é caso único - existem mais beneficiários dos programas do governo do que pessoas inseridos em empregos formais. Como diria o mestre Antonio Lavereda, em nenhum país do mundo o governante pode desprezar a variável economia se deseja continuar como inquilino do palácio, seja ele qual for. Todo esse intróito é para mostrar que as redes sociais tem lá sua importância, mas numa proporcão inferior à variável da economia.
Quando o ex-candidato do Avante, André Janones desistiu de sua candidatura para apoiar Lula, postei por aqui que ele poderia colaborar bastante com o programa de governo do candidato do PT, mas que outra participação importante que poderia ser capitalizada seria o seu grande trunfo nas redes sociais, onde mantinha perfis tão azeitados como os do presidente Jair Bolsonaro(PL). Pelas redes sociais, tenho percebdido que ele tem dado essa força ao petista, realizando postagens em conjunto, bastante concorridas, por sinal, como ilustrado acima.
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