pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Datafolha mais aguardada deve sair na quinta-feira.
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domingo, 28 de agosto de 2022

Editorial: Datafolha mais aguardada deve sair na quinta-feira.

 


As pesquisas do Instituto Datafolha, conforme já enfatizamos em inúmeras ocasiões, constituem-se numa espécie de "parâmetro" entre os demais institutos de pesquisa, assim como para a mídia, assessoria de campanha dos candidatos, formadores de opinião e o mercado. Uma pena que sejam divulgadas tão tarde, causando uma grande ansiedade no público. A próxima pesquisa do Intituto, com as intenções de voto para a Presidência da República, deve sair na quinta-feira, dia primeiro. Nese mesmo dia, este editor inicia um curso sobre O Que Ler Para Entender o Brasil, pela Universidade Federal de Santa Catarina, aguardado com grande expectativa, mas não maior do que a pesquisa do Datafolha.  

Alguém já disse que este país não é para amadores e a nossa experiência de vida apenas confirma este vaticínio. Esta nova pesquisa do Instituto Datafolha traz alguns fatos novos, como a repercussão e os reflexos das exposições dos candidatos na bancada do Jornal Nacional. Creio que ainda não seja possível observar o impacto da campanha eleitoral oficial pelo rádio e televisão, que começou apenas mais recentemente. Durante o intervalo de uma semana, muita água rolou no rio da campanha eleitoral de todos os aspirantes ao Palácio do Planalto. 

Impressiona o "volume" de campanha de Jair Bolsonaro, a julgar pela Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos - onde o PDT questina, junto à Justiça Eleitoral, o comício do presidente - assim como as mobilizações no interior da Bahia, mais precisamente em Feira de Santana. Em Barretos compreende-se, pois ele estava em seu reduto, dialogando diretamente com os apoiadores mais renhidos. As moblizações da Bahia, reduto tradicional petista, surpreendeu, em parte, este editor. 

Segundo algumas pesquisas, até na Bahia ele começa a diminuir a diferença em relação ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. A Bahia é o quarto colégio eleitoral do país e não pode ser desprezado. Bolsonaro já supera Lula em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em Minas Gerais, o quadro ainda é favorável ao petista, mas se constitue numa questão de honra para os bolsonaristas virarem o jogo eleitoral naquela quadra, de uma importância estratégica - e simbólica - considerável. 

Lula, por sua vez, segura a sua liderança. Se o Jornal Nacional terá alguma repercussão, esta seria bastante positiva para o petista, que se saiu excepcionalmente bem. Seu staff de campanha, hoje, foca mais no eleitor de classe média - por algum motivo insatisfeito com a gestão de Bolsonaro - e, sobre os evangélicos - que se constitue noutro grande gargalo de campanha - eles vão apostar que o voto do rebanho se dê não pela fé, crença ou valores, mas pelas condições econômicas, o que pode se constituir num grande equívoco. Não à toa, sua esposa Janja - numa exploração profundamente desagradável dos advesários - aparece num terreiro de Candomblé, onde se insinua uma espécie de culto ao "demônio". Não precisamos comentar sobre os objetivos dessa insinuação.       

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