Infelizmente, tivemos uma pesquisa de intenção de voto cujos resultados foram impedidos de ser divulgados aqui no Estado, depois que uma coligação entrou com uma ação junto ao TRE-PE, que acatou a solicitação, determinando inclusive outras medidas cautelares. No Brasil, como um todo, hoje foi um dia satisfatório em termos de divulgação de novas pesquisas de intenção de voto. Duas delas, realizadas em dois dos mais importantes colégios eleitorais do país - São Paulo e Rio de Janeiro - não são favoráveis ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Embora Fernando Haddad(PT-SP) mantenha a liderança na corrida pelo comando do Palácio dos Bandeirantes, no plano nacional, Lula foi ultrapassado pelo concorrente Jair Bolsonaro naquele Estado, que é o maior colégio eleitoral do país.
No Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro(PL-RJ), que concorre à reeleição, abre 10 pontos de diferença em relação ao candidato do Psol, Marcelo Freixo, que conta com o apoio de Lula. O avanço de Rodrigo Garcia, em São Paulo, já foi discutido por aqui em inúmeras ocasiões e não seria nenhuma surpresa, conforme antecipamos. Os tucanos ainda possuem um bom lastro eleitoral no seu reduto mais emplumado. Soma-se a isso a melhora nos índices de aprovação da gestão de Garcia que, cedo ou tarde, acabaria se refletindo sobre os índices de intenção de voto.
Lula já andou afirmando que vencer no Brasil e em São Paulo seria consagrador para o PT. A vitória de Haddad seria uma consagração para uma agremiação política que conta, historicamente, com a reticência de uma parcela significativa do eleitorado, principalmente em regiões mais afastadas do perímetro urbano. Ele começou bem e, com ligeiras variações, mantém a dianteira nas pesquisas de intenção de voto, concorrendo com pesos pesados, como um bolsonarista e um tucano do bico fino, com uma larga experiência na máquina estatal. A tendência natural é que tenhamos uma das disputas mais equilibradas do país.
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