Liderando todas as pesquisas de intenção de voto realizadas até este momento, na condição de candidata ao Governo do Estado de Pernambuco, Marília Arraes, do Solidariedade, por razões, óbvias, tornou-se o alvo dos demais concorrentes ao Palácio do Campo das Princesas. Apontar as contradições políticas de suas alianças, eventuais falhas ou lacunas no seu programa de governo, ausência de experiência no Executivo, tudo estaria dentro do jogo democrático e republicano da disputa.
O grande problema são as fake news, essa praga de utilizar-se de mentiras como arma política com o propósito de destruir a reputação do adversário. Mal a campanha foi iniciada oficialmente, e elas já começaram a ser disseminadas, tanto no plano federal, quanto no plano estadual, dando a dimensão das encrencas que teremos pela frente. Como já discutimos por aqui em outras ocasiões, num momento de pós-verdade, a mentira passou a ser relativizada e tomar ares de verdade absoluta, posto que conduzida profissionalmente através de expedientes conhecidos, praticamente impedidndo o contraditório.
Não deixa de ser emblemático o fato de um dos primeitos vídeos produzidos pela campanha da candidata seja no sentido de se antecipar aos eventuais ataques dos adversários através desses expedientes. Na campanha vencida pro Donald Trump,no Estados Unidos, ainda hoje a sua adversário, Hillary Clinton, precisa dar explicações à sociedade americana sobre as mentiras ditas contra ela. Sabe o que isso signfica? Aquilo que relamente importava para o eleitor americano deixou de ser discutido com a sociedade pela candidata.
Sugere-se, como observa a candidata, que seus adversários não desejam discutir proposta para o Estado, mas escudarem-se, através desses procedimentos vis, para não largarem o osso. Aliás, osso mesmo porque o Estado encontra-se no limbo, num quadro de pobreza, fome, desemprego e desinvestimentos. Pernambuco foi o Estado que mais empobreceu no país em 2021. Minha cara Marília, seria muito bem que as suas considerações sobre as fake news parassem por aqui, mas, pelo andar da carruagem política pernambucana, infelizmente, não seria improvável que você precise retomar esse assunto.
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