Os leitores que nos acompanham já devem ter reparado que faz algum tempo que não postamos nenhuma matéria sobre as eleições estaduais de 2022 em Pernambuco. Aqui na província pernambucana andam ocorrendo algumas coisas esquisitas, como a prática de interditar, junto às autoridades eleitorais, a divulgação de algumas pesquisas de intenção de voto. Iniciativas que partem, sobretudo, de candidatos não estão bem posicionados nos índices de intenção de voto. O resultado é que já faz algum tempo que não temos informações precisas sobre como anda o ritmo da competição para o Governo do Estado.
As informações são as mesmas desde o início da campanha, ou seja, a candidata do Solidariedade, Marília Arraes, lidera todas as pesquisas desde que se lançou candidata, seguida de um pelotão de candidatos empatados, que aspiram se sobressair no grupo, levando a eleição para uma disputa de segundo turno polarizada entre ela e o sobrevivente desse pelotão. Até recentemente, um pool de emissora de rádio organizou um debate entre os postulanrtes ao Palácio do Campo das Princesas, mas foi um debate marcado por vários atropelos, arengas entre os candidatos e, principlamente, a ausência da principal concorrente. Ou seja, a rigor, não atingiu os objetivos esperados de um debate efetivo, como o realizado pela Bandeirtantes, mais recentemente, entre os postulantes à Presidência da República.
De um debate como aquele, pode-se extrair vários indicadores de temas importantes, de interesse do público - como a questão da corrupção, que voltou à baila - desempenho dos candidatos, tropeços, propostas de governo e prepara para assumir o Palácio do Planalto. Um debate como o da Band pode produzir mudanças significaivas na orientação do voto do eleitorado. Isso poderá ser aferido na quinta-feira, quando o Instituto Datafolha deverá estar divulgando sua nova pesquisa de intenção de voto, já com a repercussão da entrevista dos candidatos ao Jornal Nacional e o próprio debate da Band.
E, por falar em institutos de pesquisa, convém esclarecer que as pesquisas aqui no Estado - essas que estão sendo questionados por alguns candidatos - são realizadas por institutos de pesquisa criados recentemente. O simples fato de serem institutos com atuação recente no mercado não invalida seus resultados. Convém deixar isso claro, embora, igualmente, entenda-se a prerrogativa de os candidatos conhecerem, em detalhes, os procedimentos utilizados por esses institutos na realização das mesmas. Aliás, isso interessa aos candidatos, assim como a própria Justiça Eleitoral.
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