O xadrez político das eleições estaduais de 2022 em Pernambuco: Foi dada a largada. A sorte está lançada.

Na última postagem sobre o assunto, enfatizamos o quanto seria importante debater as alternativas para o Estado sair da letargia e do grau de abatimento ou baixa auto-estima em que se encontra. O quadro é grave e inspira cuidados, a julgar pelos inúmeros posts que publicamos por aqui. Pernambuco agoniza. Está na UTI respirando com a ajuda de aparelhos. Nem precisamos entrar nos detalhes porque esses são bem conhecidos por todos. 

O Estado está no limbo, amargando indicadores sociais vergonhosos. Ainda bem que existem candidatos, que, de fato, estão preocupados com esta questão - e que talvez leiam o Blog Contexto Político, porque reclamamos isso por aqui na ocasião - que já inseriram em seus Programas de Governo uma forma de enfrentar o drama dos que passam fome no Estado. É um dado alentador. Pernambuco vai precisar de um gestor à altura dos seus graves problemas. 

Os debates frequentes poderiam ajudar o eleitor fazer suas escolhas de forma mais consciente. Nos solidarizamos com um dos concorrentes no tocante às suas preocupações de que os debates estão programados quase que na reta final dos eleições. Como ele informa, trata-se de um desserviço à democracia e ao interesse público. Oxalá as emissoras de televisão possam rever seus critérios para a realização desses debates. A pesquisa de intenção de voto, do IPEC, apresentada no Jornal Nacional, ainda traz um quadro de indefinições sobre quem irá se sobressair no pelotão daqueles que poderão rivalizar com Marília Arraes(SD-PE) na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.